Maçons e a Independência do Brasil

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MEU DESAFIO: LANÇAR MINHA TERCEIRA OBRA PARA DEFICIENTES VISUAIS. É POSSÍVEL?

As cidades, as escolas, os cinemas, os prédios públicos, enfim, a sociedade brasileira está apta a servir e incluir os deficientes visuais no seu dia-a-dia?

No geral, a resposta é não.

Às vezes, até a própria família não se mostra preparada para viver com um deficiente visual. Na novela América, transmitida há alguns anos pela Rede Globo, a personagem Flor (vivida por Bruna Marquezine) não conseguia integrar-se à sociedade em razão da superproteção de sua mãe que não a via preparada para enfrentar o mundo.

Por que uma deficiência faz de alguém um cidadão diferente ou com menos direitos?

Essa pergunta parece absurda, mas a ausência de projetos de acessibilidade para os deficientes mostra que ela, muitas vezes, é verdadeira.

Porque me desafiei à isto, ou seja, montar um projeto para que minha terceira obra tenha fácil acesso e “ leitura” por um deficiente visual?

O diversos POST´s que realizo em meu Blog não ficam totalmente estáticos e passivamente aguardando a leitura por um internauta, mas a cada um deles que são publicados, mais de 10.000 pessoas recebem o aviso ou o próprio POST em suas caixas postais de e-mails, sendo que alguns, por volta de 400 , recebem de forma instantânea logo após a publicação e os demais através de um “robô” que mantenho para levar a informação aos diversos cadastros de leitores e ou simpatizantes de minhas obras que mantenho.

Em um desses e-mails que envio, tive a grata surpresa de receber um retorno da internauta “Andrea” ( Não identificarei o nome completo pois não tenho autorização ), e em sua resposta ela me indagou sobre o que penso em fazer para deficientes visuais. Isso me caiu como uma bomba em meus pensamentos e meus ideais humanitários. A Andréa, muito simpática em suas palavras, de imediato fez com que percebe-se a sua Deficiência Visual, e com uma presteza sem tamanho, me indicou e me orientou em várias formas de atender os DV´s pelo Brasil que hoje estima-se serem mais de 2.000.000 de cidadãos.

Observando a facilidade como a Andréa entende meus e-mails e os seus textos respondidos nos e-mails de retornos, a tecnologia disponível hoje para atender os DV´s está altamente avançada, porém, pouco explorada, e isso eu comprovo com um teste que realizei na Demonstração de um programa que de forma automática interpreta um determinado texto e através de uma voz sistematizada e adequada ao idioma Português – brasileiro, faz a leitura do texto e grava a audição em arquivos no formato MP3. Ainda estou quebrando a cabeça como nunca para atingir a qualidade merecida na audição, mas acredito conseguirei atingir o objetivo.

Minha Obra está dividida em 33 capítulos, sem contar as páginas dedicadas à Prefácio , Agradecimentos e Introdução, resultando em mais de 490 páginas que proverá uma leitura agradável e instigante ao Leitor, abordando temas insólitos maçônicos que  com certeza trará à baila a desmitificação da Organização Maçônica, em uma linguagem simples e esclarecedora que será inteligível por toda a sociedade.

Assim sendo, meus leitores, e com a ajuda da “ Andréa” que vem testando minhas gravações sistematizadas do Livro ( Começamos os testes ontem dia 26/08 ), conseguirei atingir o meu propósito, realizando a gravação em MP3 de forma sistematizada das mais de 490 páginas do Livro, e quem sabe, poder levar o fruto de meus pensamentos e reflexões à mais de 2.000.000 de pessoas em nosso Brasil que ainda não possuem , que eu conheça, uma obra deste segmento com acessibilidade à deficientes visuais.

Muitos se preocupam com os Direitos Autorais que podem ser feridos, pois a circularização de Arquivos Digitais em MP3 é de grande facilidade, porém, creio e acredito,  que a sociedade brasileira está melhorando e conscientizando-se cada vez mais acerca dos Direitos e Deveres de cada um. 

Em minhas reflexões, procurei refletir sobre o que disse a cidadã e Educadora Elizabete Dias de Sá, Coordenadora do Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual de Belo Horizonte:

  (…) é preciso promover mudanças estruturais para provocar mudanças de mentalidades e vice-versa. É preciso criarmos ambientes favoráveis e acolhedores que operem positivamente na formação de mentalidades, de valores e de princípios que incorporem as diferenças como condição natural do ser humano e não como deformação ou negatividade.  É necessário que se trabalhe em cima das potencialidades dos indivíduos e não sobre suas incapacidades ou impedimentos. (…)

Que assim, Deus me ajude!!!

“O ESCRITOR MAÇOM”

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O CANDIDATO JOSÉ SERRA SAÚDA OS MAÇONS!

 

SAUDAÇÃO DO CANDIDATO JOSÉ SERRA AOS MAÇONS DO BRASIL

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CARTA DE DAN BROWN À MAÇONARIA!

 

Carta de Dan Brown aos Maçons do Rito Escocês Antigo e Aceito dos Estados Unidos

Tradução Livre de origem anônima:

“06 de outubro de 2009”

Convidados da Jurisdição Sul.
É uma grande honra para mim ser convidado a saudá-los através desta carta.

Esperava poder estar com vocês esta noite pessoalmente, porém o lançamento do meu livro “O símbolo perdido” me manteve longe de Washington.

Nas últimas semanas, como poderiam imaginar, me perguntaram várias vezes o que me atraiu tão fortemente aos Maçons a ponto de fazer deles o ponto central do meu novo livro. Minha resposta é sempre a mesma: “Em um mundo onde os homens batalham a propósito de qual definição de Deus é a mais acertada, não acho palavras para expressar adequadamente o profundo respeito e admiração que sinto por uma organização na qual homens de crenças diferentes são capazes de “partilhar o  pão juntos” num laço de fraternidade, amizade e camaradagem.”

Por favor, aceitem meus humildes agradecimentos pelo nobre exemplo que constituem para a Humanidade. É o meu sincero desejo de que a comunidade maçônica reconheça “ O símbolo perdido” como o que na realidade é: um intento honrado de explorar reverentemente a história e a beleza da Filosofia Maçônica.

Sinceramente,

Dan Brown

“ O ESCRITOR MAÇOM “

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A PERFEIÇÃO DO TRIÂNGULO–VISÃO GEOGRÁFICA DE TRÊS POTÊNCIAS MAÇÔNICAS!!

 

Não é necessário se assustar! Não estou aqui falando dos Misteriosos Mapas geográficos da Cidade de Washington – DC nos E.U.A, nem tão pouco divagando com teorias de conspirações, simplesmente, estou aqui hoje mostrando aos meus leitores que esta foto “satelital” em destaque é na Cidade de Cuiabá – Estado de Mato Grosso – nossa calorosa Cidade Verde.

Aqui, em Mato Grosso, a Maçonaria possui três potências a frente da Liderança Maçônica do Estado, e suas sedes estão localizadas na Cidade de Cuiabá – MT, e por mero acaso, e isto eu tenho certeza, pois nenhuma delas se conversaram para construir seus palácios, estão localizadas geograficamente na Cidade em pontos estratégicos que se realizado o traçado entre seus pontos de localização teremos a mais perfeita figura geométrica, o Triângulo.

O Triângulo para os Maçons tem uma representatividade muito profunda, pois nos faz lembrar sempre  o Grande Arquiteto do Universo e toda sua perfeição.

Assuntos esotéricos acerca do triângulo podem serem lidos e pesquisados em diversas obras e sites da Internet, o que então não vou ficar aqui detalhando seu significado, entretanto, em muitos momentos nós Maçons consideramos que a Concórdia, a Harmonia e a Paz , juntas, formam a tríplice argamassa que unem todos os Maçons da face da terra, e também por outro motivo que somente o acaso pode nos explicar, é que os três palácios possuem respectivamente os Seguintes Nomes: PÁLÁCIO DA HARMONIA ( GLEMT ) – PALÁCIO DA PAZ ( GOEMT ) E PALÁCIO DA CONCÓRDIA ( GOBMT ).

Vejam só, além dos Palácios levarem os nomes que constituem a tríplice argamassa, eles também estão harmonizados pelas “pontas” do triângulo, fechando com isso a perfeição.

Não é por menos que as três potências irão se reunir neste próximo dia 19/08/2010 para selarem e ratificarem a verdadeira harmonia que se vive os Maçons de nosso tão glorioso e promissor Estado.

A seguir, uma matéria colhida no Site das três potências maçônicas sobre o assunto:

Maçonaria unida comemora “Dia do Maçom”

A Maçonaria Unida Mato-grossense (Grande Oriente do Estado de Mato Grosso, Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso e Grande Oriente do Brasil Mato Grosso) realizarão Sessão Conjunta das três Obediências, neste dia 19 de agosto de 2010, para comemorar o “Dia do Maçom”. A decisão foi tomada em reunião dos Grão-Mestres José Simioni (GOEMT), Julio Tardin (GOB-MT) e José Carlos de Almeida (GLEMT).

A Sessão Conjunta deste ano será patrocinada pelo GOB-MT, no Templo Nobre do Palácio da Concórdia. O Grão-Mestre anfitrião, Irmão Julio Tardin, será o Venerável Mestre; o Grão-Mestre da GLEMT, Irmão José Carlos de Almeida, será o 1º Vigilante; e o Grão-Mestre do GOEMT, Irmão José Simioni, será o 2º Vigilante. O Templo tem 351 lugares disponíveis para a sessão, sendo 117 para cada Obediência. O tema será “Fraternidade”, com palestra proferida pelo monge budista Gustavo Pinto, o Monge Shogyo.

Segundo o Soberano Grão-Mestre do (GOEMT), Irmão José Simioni, a ideia de realizar a Sessão Especial entre as três Obediências busca fortalecer a união fraterna que existe entre a irmandade mato-grossense. “Queremos demonstrar à comunidade maçônica que os Grão-Mestres estão irmanados num mesmo pensamento de trabalhar em prol da Maçonaria mato-grossense, contribuindo para tornar a humanidade mais fraterna”.

O Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso (GLEMT), Irmão José Carlos de Almeida, disse que a Sessão Conjunta será o exercício da fraternidade. “É a materialização da fraternidade da Maçonaria mato-grossense, que deve regular as nossas atitudes e os nossos atos”. O Grão-Mestre já se reuniu com os Veneráveis Mestres e definiu a participação dos Irmãos da capital e do interior do Estado.

Loja Especial

A Sessão Conjunta será da Loja Especial Concórdia, Harmonia e Paz (nome dos três palácios), que será criada especialmente para esse evento e fechada no mesmo dia.

Segundo o Grão-Mestre anfitrião, Irmão Julio Tardin, a Loja Especial está amparada no Landmark nº 07, que fala da prerrogativa do Grão-Mestre em conceder licença para instalação e funcionamento de Loja. “Vamos conceder licença para que ela funcione no Grande Oriente do Brasil, apenas no dia 19 de agosto, quando será aberta e fechada, assim que se encerrar a Sessão Conjunta das três Obediências”.

Os três Grão-Mestres já aprovaram a criação do Estandarte, que traz uma foto de satélite, onde são vistos os três Palácios Maçônicos, com as distancias em linha reta entre eles, formando um triangulo que se ajusta na perfeição. No seu vértice superior, com ângulo de 103 graus, está o Palácio da Paz (GOEMT); na base à esquerda, com ângulo de 39 graus, aparece Palácio da Harmonia (GLEMT); e na base à direita, com ângulo de 38 graus, está o Palácio da Concórdia (GOB-MT).

“Vale observar que os Templos Maçônicos foram construídos numa proximidade quase equivalente, com variável bastante pequena entre as distâncias das linhas. Isso representa a Fraternidade maçônica”, disse o Grão-Mestre anfitrião, Irmão Julio Tardin.

O “Dia do Maçom” passa, a partir deste ano, a ser comemorado em Sessão Conjunta realizada anualmente por uma Obediência. Em 2011 será organizada pelo Grande Oriente do Estado de Mato Grosso (GOEMT), e em 2012 pela Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso (GLEMT).

Matéria Produzida pelo Irmão Moisés Portugal

Enfim, Meus Leitores, Não é preciso estar em Washington, nem ao menos considerar que a divisão das Lideranças Maçônicas em potências ser um “entrave” para o desenvolvimento de seu maior foco que é o Bem da Humanidade.

Nós, aqui , Maçons Brasileiros sabemos e podemos até ensinar outras nações à praticarem a Concórdia, para obtermos a Harmonia e com isso exaltarmos a PAZ.

“O ESCRITOR MAÇOM”

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O PEREGRINO–VALE A PENA ASSISTIR!!

Gravura de “ O Peregrino” , publicada em 1778, onde mostra o peregrino adentrando o pequeno portão aberto por "Boa-vontade”.
Pois Bem , meu Leitores, de todos os livros que procurei ler e entender neste meado de minha vida, aos 39 anos, ( Isso quer dizer que vou viver até os 80 anos..hehehe) nunca encontrei ou até mesmo devo ter “passado por cima” deste maravilhoso livro “ O Peregrino”, um livro que agora também existe em Filme, disponível em DVD e lançado no ano de 2007.
Adquiri o Filme neste final de semana que passou, e dentre vários, fui deixando-o por última para assistir. Ontem ao chegar do trabalho e depois de suar um pouco na Academia, algo me tocou para que assistisse este, atén então, filme desprezado no final de semana.

Realmente, uma história das mais belas que já vi acerca do limiar cristão que existe em cada um de nós.

Fiquei maravilhado com o enredo do Filme e muito mais arrependido fiquei por não ter tido ou dado a atenção necessária quando este livro/ filme foi disponibilizado.

O Filme “O Peregrino – Jornada para o Céu “ é um livro escrito por John Bunyan e publicado na Inglaterra em 1678. O livro é uma alegoria da vida cristã.

Um dos autores mais influentes do Século 17, John Bunyan (1628 - 1688) foi um fenômeno cultural singular cuja aparição na historia das idéias cristãs possui um caráter surpreendente se levarmos em conta quem Bunyan era e sua historia de vida, o contexto histórico em que vivia e o ambiente cultural e teológico ao qual pertencia. Apesar de todas estas forças adversas e contra qualquer expectativa, Bunyan produziu uma obra literária, não só de grande repercussão e influência no mundo protestante como também de reconhecido valor literário.

Sua obra - prima, O Peregrino, só perde para a Bíblia em numero de exemplares vendidos e influência nos círculos cristãos mais conservadores.

Todas as obras alegóricas de Bunyan, incluindo esta, já foram livros muitos populares nos países de língua inglesa, notadamente na Escócia e nos Estados Unidos. Os tempos mudaram, os gostos mudaram, as idéias mudaram, e os livros de Bunyan caíram no esquecimento. Vale a pena, entretanto, ler estas antigas alegorias não só pela sua beleza literária, reconhecida pelos críticos desde o movimento romântico, mas também pela natureza edificante das idéias aqui presentes. Bunyan emociona e motiva, provoca a reflexão e eleva o espírito humano é contemplação dos mistérios da fé cristã, ficando agora mais fácil seu acesso através de um filme disponível em DVD.

Bunyan relata, no prefácio e no posfácio do Livro, que escreveu “O Peregrino – Jornada para o Céu ” como uma forma de alerta aos perigos e vicissitudes enfrentados na vida religiosa por aquele que seguem os ensinamentos bíblicos e buscam um caminho de perfeição para alcançar a coroa da Vida eterna. O Peregrino tenciona levar o leitor e ao espectador a refletir sobre como deve ser vigilante na vida terrena, simbolizada pela jornada de Cristão.

Desde sua publicação, este livro jamais deixou de ser impresso. Depois da Bíblia, este é o livro mais conhecido no meio cristão não somente de fala inglesa, mas de diversas línguas, inclusive na China, onde o governo comunista chegou a produzir 200 mil cópias que foram distribuídas em três dias^.

Faço destaque ao intróito do Filme e do livro logo abaixo para que entendam a profundidade da Obra, cujas Virtudes, Vícios e situações são personaficados como personagens em ação; Temos o Sr. Evangelhista, o Sr. Auxilio, O Sr. Pouca Fé, O Sr. Boa Vontade, O Sr. Hipocrisia, O Sr. Esperança, entre outros, cujos são pessoas que o Cristão ( Nome dado ao personagem central ) vai encontrando em seu caminho em destino à Cidade Celestial.

Começa assim:
Capítulo 1
Começa o sonho do autor – Cristão, convencido do pecado, foge à ira vindoura e Evangelista o dirige a Cristo.
Caminhando pelo deserto deste mundo, parei num sítio onde havia uma caverna; ali deitei-me para descansar. Em breve adormeci e tive um sonho.

Vi um homem coberto de andrajos, de pé, e com as costas voltadas para a sua habitação, tendo sobre os ombros uma pesada carga e nas mãos um livro . Olhei para ele com atenção e vi que abria o livro e o lia; e, à proporção que o ia lendo, chorava e estremecia, até que, não podendo conter-se por mais tempo, soltou um doloroso gemido e exclamou: “Que hei de fazer?”

Neste estado voltou para sua casa, diligenciando reprimir-se o mais possível, a fim de que sua mulher e seus filhos não percebessem sua aflição. Como, porém, o seu mal recrudescesse, não pôde por mais tempo dissimulá-lo, e, abrindo-se com os seus, disse por esta forma:

“Querida esposa, filhos do coração, não posso resistir por mais tempo ao peso deste fardo que me esmaga. Sei com certeza que a cidade em que habitamos vai ser consumida pelo fogo do céu, e todos pereceremos em tão horrível catástrofe se não encontrarmos um meio de escapar. O meu temor aumenta com a idéia de que não encontre esse meio.”

Ao ouvir estas palavras, grande foi o susto que se apoderou daquela família, não porque julgasse que o vaticínio viesse a realizar-se, mas por se persuadir de que o seu chefe não tinha em pleno vigor as suas faculdades mentais.

E, como a noite se avizinhava, fizeram todos com que ele fosse para a cama, na esperança de que o sono e o repouso lhe sossegariam o cérebro. As pálpebras, no entanto, não se lhe cerraram durante toda a noite, que passou em lágrimas e suspiros.

Pela manhã, quando lhe perguntaram se estava melhor, respondeu negativamente, e que a moléstia cada vez mais o afligia. Continuou a lastimar-se, e a família, em lugar de se compadecer de tanto sofrimento, tratava-o com aspereza. Esperava, sem dúvida, alcançar por este modo o que a doçura não pudera conseguir até ali: algumas vezes zombavam dele; outras repreendiam-no;e quase sempre o desprezavam.

Só lhe restava o recurso de se fechar no seu quarto para orar e chorar a sua desgraça, ou o de sair para o campo, procurando na oração e na leitura lenitiva a tão indescritível dor.

Certo dia, em que ele andava passeando pelos campos, notei que se achava muito abatido de espírito, lendo, como de costume, e ouvindo-o exclamar novamente: “Que hei de fazer para ser salvo?”

O seu olhar desvairado volvia-se para um e outro lado, como em busca de um caminho para fugir; mas, não o encontrando de pronto, permanecia imóvel, sem saber para onde se dirigir.

Vi, então, aproximar-se dele um homem chamado Evangelista que lhe dirigiu a palavra, travando-se entre ambos o seguinte diálogo:
Evangelista – Por que choras?

Cristão – (Assim se chamava ele). – Porque este livro me diz que eu estou condenado à morte, e que depois de morrer, serei julgado  e eu não quero morrer ,nem estou preparado para comparecer em juízo!

Evangelista – E por que não queres morrer, se a tua vida é cheia de tantos males?

Cristão – Porque temo que este pesado fardo que tenho sobre os ombros  ( literalmente no filme o personagem carrega um fardo nas costas ), me faça enterrar ainda mais do que o sepulcro, e eu venha a cair em Tofete . E, se não estou disposto a ir para este tremendo cárcere, muito menos para comparecer em juízo ou para esse suplício. Eis a razão do meu pranto.

Evangelista – Então, por que esperas, agora que chegaste a esse estado?
Cristão – Nem sei para onde me dirigir.

Evangelista – Toma e lê. (E apresentou-lhe um pergaminho no qual estavam escritas estas  palavras: “Fugi da ira vindoura”)

Cristão – (Depois de ter lido). E para onde hei de fugir?
Evangelista – (Indicando-lhe um campo muito vasto). Vês aquela porta estreita?
Cristão – Não vejo.
Evangelista – Não avistas além brilhar uma luz?
Cristão – Parece-me avistá-la.
Evangelista – Pois não a percas de vista; vai direito a ela, e encontrarás uma porta; bate, e lá te dirão o que hás de fazer…

Vale a pena observar o filme com a riqueza de simbolismos que estão tão evidentes dentro de várias alegorias retratadas,  em falas ou em visões e imagens.

Aos Meus Irmãos Maçons, peço que observem com atenção o momento que o personagem cristão bate a porta do Templo do Sr. Boa Vontade, sua forma de recepção, as colunas que indicam o caminho estreito e as portas da casa do Sr. Interprete!!!.

Observem a mão e os dedos do Sr. Boa Vontade quando indica com o seu dedo indicador o Caminho Estreito à que o Cristão terá que seguir.!!!

O Filme , em resumo , apresenta os conflitos do Bem e do Mal à que passamos no dia a dia, cabendo o nosso livre arbítrio as decisões certas ou erradas que tomamos, mas também a chance de repará-las ainda durante o caminho, bastando ter  o “ Sr. fé , o Sr. Esperança, e o Sr. Generosidade” nos orientando.

Expressa de forma clara que não há evolução sem que haja os arrastamentos para Mau e o enfrentamento destes, ( Construir templos e Virtudes e Cavar masmorras aos Vícios )  pois o Sr. Ignorância ( Personagem do filme ) sempre teve uma vida regrada ao Bem e somente ao Bem , se apartando de qualquer combate ao mal, e mesmo assim não encontrou o caminho estreito…. E assim lembro da seguinte citação de um Filósofo , dito como Louco, mas com uma profundida Cristã incrível…só não exerga quem não quer:

ODEIO AS ALMAS ESTREITAS , SEM BÁLSAMO E SEM VENENO, FEITAS SEM NADA DE BONDADE E NADA DE MALDADE.

( F. NIETZSCHE)

“O ESCRITOR MAÇOM”

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UMA LENDA MAÇÔNICA DO TEMPO

 

 

Um dia um velho pedreiro, livre e de bons costumes, sentado em uma pedra bruta, pôs-se a pensar sobre sua vida e sobre o seu trabalho de edificação numa bela cidade.

Como em um passe de mágica, o tempo começou a se mover, tudo ao seu redor começou a girar, e o pedreiro se viu dentro de um grande vórtice, onde o tempo caminhava para trás. Logo, em seguida, percebeu que estava em sua consciência o poder que fazia mover o tempo. Foi quando de repente, o tempo parou, tudo a seu redor eram trevas, havia silêncio, apenas uma voz inaudível falava em diálogo mudo em sua consciência. A voz do silêncio era sua única companhia. Naquele momento o silêncio lhe falava de um caminho que devia seguir e, que nela faria muitas viagens.

Gira mais uma vez o tempo, agora começa a se movimentar para frente, um vórtice lento se forma, mais tudo era escuridão. De repente, uma voz poderosa rasga o silêncio em meio a escuridão, dizendo: “Faça-se a Luz”, e um novo ritmo se estabeleceu. No meio de sons de batidas a voz disse: Sic trasit gloria Mundi”, e a luz rompeu as trevas de sua consciência.

Em meio a um cataclisma emocional, atordoado pelo barulho e ferido pela luz, veio a surpresa.

Entre os raios de luz que ofuscavam seus olhos, reconhecia amigos e cada um lhe apontava uma aguçada espada. E a voz que habitava o oriente brandou dizendo: “Não vos assusteis. Estas espadas a vós apontadas, significam que estão prontas a vos defender, mas também zelarão pela lei, caso vos falteis para com ela”.

Nesse momento, o tempo avançava novamente e tudo ao seu redor começava a girar, e ele viaja mais uma vez no tempo e, quando o tempo parou, lá estava ele se vendo como um Aprendiz nos mistérios da Edificação. Tinha no peito um grande orgulho e, uma motivação que transparecia no seu semblante. Faceiro, orgulhoso incansável de seu ofício, com braço firme, cheio de força, desferia o malho sobre o cinzel que apontava a pedra bruta.

Ao seu lado, incansável, o seu Mestre que lhe ensinava com satisfação todos os segredos do ofício, do empunhar do cinzel ao traçar da régua. Tudo tinha que ser justo e perfeito. O Mestre era rigoroso e tinha consciência da necessidade de agir como tal, porém era brando, paciente e muito tolerante.

O Mestre ensinava seu ofício com habilidade e sabedoria, transmitindo confiança e motivação a seus aprendizes. Ensinava que do conhecimento nasce a perfeição e, desta advém o equilíbrio. Ensinava, ainda, que a pedra teria que ser bem escolhida para poder ser bem trabalhada. Suas dimensões bem definidas e suas arestas bem aparadas, pois, a beleza da construção do edifício dependia desse trabalho. Era preciso conhecer, muito bem cada detalhe, do empunhar do cinzel ao golpe do maço, pois um desvio do cinzel ou uso errado da força, a pedra semidesbastada se tornaria bruta novamente. Na execução desse trabalho, ensinava que o corpo, a mente e razão deveriam tornar-se uma só entidade. O Mestre ensinava, ainda, que a majestade e a resistência do edifício está na dependência das bases onde foi construído. Somente uma base sólida é capaz de substituir à ação do tempo.

Assim, destacava que apenas um bom pedreiro constrói com perfeição e, que só um bom Aprendiz chega a se tornar um bom Mestre, porque só ensina aquele que, bem aprende, quer e tem competência.

Era uma grande escola, ali se ensinava verdadeiramente a Maçonaria.

“O ESCRITOR MAÇOM”

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