segunda-feira, 31 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
O CAMINHO DA SABEDORIA – CONTO DO DIÁLOGO ENTRE MITRA E ZOROASTRO
Uma vez foi visitar o célebre sábio persa, Zoroastro, um dos seus amigos dos tempos da juventude, de nome Mitra. Depois de se abraçarem e saudarem, perguntou o sábio:
- Que é o que te conduz a mim, querido amigo? Feriu-te, por acaso, o mundo e desejas fortalecer-te ao lado do companheiro da tua juventude ? Ou vens trazido pela curiosidade de veres pessoalmente o que há de verdade das coisas que o povo conta a meu respeito?
Respondeu Mitra:
- Tu mesmo te referes à causa da minha vinda; não te ofenderá, portanto, a minha sinceridade.
Interesso-me por ti e pela tua sorte; e decidi vir para ver quem tem razão: se aqueles que afirmam que chegaste ao conhecimento dos segredos da Natureza, tornando-te sábio, ou aqueles que dizem que és charlatão, que abusas da ignorância da multidão, a fim de seres considerado homem célebre.
Alegra-me que fales sinceramente – disse Zoroastro. - Mas qual é a tua propria opinião a meu respeito ?
Confessou Mitra:
- Ainda não a formei. Se é verdade que os outros afirmam, que és iluminado pela luz da Sabedoria, quero pedir-te que comigo comparti-lhes a tua felicidade; se, porém, tem razão os que falam mal de ti, desejo tentar desviar-te do meu caminho e conseguir que voltes a ti mesmo e a senda da virtude.
Comovido e entusiasmado, tomou Zoroastro pela sua a mão do amigo e lhe disse:
- Abençoada a hora que te trouxe a mim; e sete vezes abençoada, se tens a força e coragem de aproximar-te da Luz, de quem unicamente emana a vida, a felicidade e a sabedoria.
- Como? - exclamou o amigo. - Quererias introduzir-me no teu templo, que com tanto cuidado fechas a outros?
Contestou Zoroastro:
- O meu templo é a Natureza, e, nem que eu quisesse, o que seria loucura, não poderia nunca fecha-lo a pessoa alguma.
- Porém contam muitíssimos casos que repeles àqueles que desejam aprender de ti alguma coisa.
Perdoa-me se te digo o que penso. Se conseguiste conhecer a Sabedoria Superior - suponho que ela existe - por que a ocultas? Por que não a expões claramente ao povo, mas encobres a Verdade com véus de enigmas, alegorias e símbolos, que raras vezes um de muitas centenas de homens pode solver e compreender?
- Falas, Mitra, como todos aqueles que não tem idéia exata do assunto. De que utilidade ser-te-á, se te expuser o perfume de uma flor ? Poderás, de tal exposição, sentir esse perfume e conhecer a flor?
De que te servirá se te descrever um banquete? Servir-te-á a minha descrição para matares tua fome? Analogamente, como posso fazer que alguém conheça a Sabedoria, se ele se recusa a procura-la? Há Sabedoria morta e Sabedoria viva. A Sabedoria morta nos vem dos livros, das narrações, dos cálculos, das medições e considerações. Esta Sabedoria pode nos ser dada e pode nos ser tomada. Mas a Sabedoria Viva emana da eterna Fonte da Vida, dessa Fonte que, uma vez aberta, nunca desaparece e sempre nos fornece bases imperecíveis para nossas construções no domínio da Razão. Porém, é impossível explicar e ensinar esta Sabedoria; é mister apropriar-nos dela sim como nos apropriamos do perfume da flor ou da comida; ou melhor dito, é mister que a despertemos em nós, assim como, pelo perfume, da flor, se desperta em nós o sentido do olfato. Vês como é difícil dar uma explicação, mesmo geral. E quando se passa às minuciosidades, a dificuldade cresce, pois a nossa linguagem é demasiado pobre e o nosso ouvido é demasiado cru para essas coisas tão delicadas. È necessário procurar e achar a Sabedoria em si mesmo; outro caminho não conduz a ela.
Mas espero que tudo isso se torrne mais claro se quiseres acompanhar-me na minha ida à maravilhosa Fonte que existe lá, nas montanhas que daqui se pode avistar.
E, dizendo isso, Zoroastro apontou além de uma serra, ao Oriente, duas montanhas mais altas, e continuou:
- Lá, entre aquelas duas montanhas elevadas emana uma Fonte que contém qualidades maravilhosas; purifica o coração, dissipa as evaporações e névoas que se acumularam na cabeça e na mente, e retira de nós a impureza das grandes cidades e as fuligens que a fumaça do mundo depositou em nosso interior. Depende de ti querer acompanhar-me até lá. Daqui a algumas semanas mostrarei o caminho que conduz a essa Fonte, há alguns que desejam conhece-la e com sua água se saciar. Verás, então, como sou liberal na distribuição da minha doutrina, como também te convencerás que pouquíssimos são os que, verdadeiramente e com seriedade, almejam atingir a verdadeira Sabedoria.
E Zoroastro foi preparando o seu novo discípulo para a viagem. Quando chegou o dia determinado, reuniram-se setenta discípulos ao redor do Mestre, para ouvirem ainda alguns conselhos relativos a viagem. Dando-se fraternais abraços, prometeram eterna fidelidade à Sabedoria, e puseram-se a caminho, separadamente, cada um escolhendo o caminho que mais lhe agradava: um a estrada larga e outro um caminho estreito; um em companhia de um amigo, outro sozinho; um preferia o campo, outro o bosque. Não caminharam em grandes grupos, para não chamarem a atenção do povo, porque a Sabedoria não quer, se a procuramos, ser objeto de conversações e críticas das multidões.
Quando os viajantes tinham caminhado desta forma durante três dias, reuniram-se todos numa grande cidade, onde floresciam o comércio, as ciências e as artes, e onde existiam numerosas instituições de educação, asilos e hospitais, como atestados do amor da cultura e humanidade dos seus cidadãos. De todos os países, ali se reuniram muitas pessoas, para observarem e estudarem os sistemas políticos, sociais, humanitários, e educacionais dessa cidade, considerados superiores aos demais conhecidos. O fato mais admirável, porém, era o de já haver ali a água da fonte da Sabedoria, embora apenas imitada; pois os químicos haviam estudado a composição natural da água genuína da dita fonte e conseguiram compor uma imitação, que os peritos consideravam tão boa, e talves até melhor do que a fonte da montanha.
Muitos dos discípulos de Zoroastro encontraram ali seus conhecidos, outros formaram novas amizades; assim, aconteceu que, após três dias, devendo continuar a viagem, sentiram-se tristes por se despedirem dos amigos; alguns decidiram ficar, pois haviam provado daquela água e, apesar de ser apenas uma imitação da água verdadeira, acharam-na muito gostosa e não sentiram mais vontade de procurar a verdadeira fonte.
Depois de outros cinco dias de viagem, durante os quais não encontraram lugares importantes, mas sim alguns lugarejos que apenas ofereciam divertimentos e gozos sensuais, os discípulos de Zoroastro que ainda continuavam a peregrinação, chegaram a uma cidade que excedia a anterior, tanto na grandeza, como no progresso. Ao se reunirem os viajantes, perceberam que novamente alguns companheiros haviam ficado para trás, atraídos e seduzidos pelos gozos e divertimentos encontrados no lugar acima mencionado. Alguns tinham encarregado seus condiscípulos que os desculpassem alegando necessidade de descanso e prometendo seguir viagem logo depois de renovarem as forças. Ouvindo isso, Zoroastro chamou a atenção dos presentes para os perigos que o discípulo encontra ao procurar a Sabedoria nas atrações das ilusões sensuais e admoestou os companheiros para que não perdessem a coragem de combater tais ilusões.
A cidade onde agora se achavam era um quase paraíso das ciências e das artes. Ali soavam todos os nomes célebres; as riquezas locais; lindíssimos jardins, edifícios majestosos, danças, cantos, esportes, jogos, lutas e festas divertiam os estrangeiros. Todos os talentos estavam agindo e recebiam suas recompensas. E, o que era mais admirável, vendia-se ali, por preço elevado a água da sabedoria, recolhida da própria fonte; mas não era pura; porque, para fazer dela um verdadeiro néctar, misturavam-lhe partículas de sabedoria de outros lugares.
- Esta é a verdadeira água da sabedoria - clamava o vendedor - a sua composição é a maior e a mais sublime arte e o mais profundo segredo. Zoroastro mesmo tem se esforçado por descobrir este segredo e não o conseguiu, pois aqui nada pode conseguir a razão humana; só a tradição fielmente conservada pelos adeptos, conservou a receita para o bem da humanidade.
Fácil é compreender que o vendedor dessa água fazia ótimos negócios, e até alguns dos companheiros de Zoroastro deixaram-se iludir, pois compraram e tomaram essa água, e julgaram-se desobrigados de continuar a viagem. Quando, no sexto dia se reuniram num lugar isolado a fim de prosseguirem em sua peregrinação, o número de discípulos havia diminuído sensivelmente.
Zoroastro exortou-os, com palavras sinceras, paternais e sérias, a que persistissem, vencendo obstáculos e ilusões, quaisquer que fosse sua forma. Parecia como se temesse que chegaria sozinho à fonte. Mas aqueles que ainda o acompanhavam prometeram que continuariam até chegar ao alvo de sua viagem, apesar de todos os obstáculos possíveis.
Depois de novos sete dias de viagem, entraram numa cidade vasta, porém diferente das anteriores; não havia ai nada que lembrasse divertimentos; tudo respirava serenidade e reflexão. Havia ali uma universidade, onde professores, uns sentados, outro parados de pé, outro passeando, enchiam as cabeças dos seus discípulos com os conteúdos de todos os livros e ensinamentos dos mestres eruditos de todo o mundo e de todos os séculos. Havia também um templo da sabedoria, onde era fornecida a água da maravilhosa fonte, e essa água era pura, genuína e sem mistura alguma. Era trazida diretamente, carregada em vasos especialmente fabricados para este fim, impermeáveis, para não se perder nem uma gota; e esses vasos eram lacrados com um selo, de que se afirmava que fora usado já por Enoque, para defender da morte corporal. Nestes vasos, debaixo do selo, ficava a água durante sete semanas, sete dias e sete horas, guardada para desenvolver as qualidades perfeitas que não podia manifestar - assim se dizia - na fonte e no momento em que era retirada. Essa água era vendida por um pequeno preço e aqueles que a bebiam aguardavam com paciência e esperança, o efeito prometido; e quando este se manifestava, ninguém tinha a coragem de confessar que havia sido iludido, porque não queria causar inimizades nem prejudicar a boa fama da água.
Depois de passarem ali sete dias, os viajantes continuaram a jornada. Faltavam ainda nove dias para chegarem a almejada fonte. Depois de três dias, deviam novamente reunir-se todos num certo lugar.
Já estava pondo-se o Sol naquele dia e só quatro estavam no lugar designado. Zoroastro olhou o pequeno resto do séqüito e disse apenas:
- Vamos descansar.
No dia seguinte passaram por um riacho que caia de um rochedo.
- Vede! - Disse Zoroastro - Aqui está aquela água, cuja fonte procuramos. Daqui a tiram aqueles que a vendem na cidade que visitamos. Vamos adiante!
O caminho subia íngrime e em alguns lugares apenas as fendas das rochas serviam para se seguraremo. Finalmente, os caminhantes chegaram ao lugar onde viram elevar-se nos ares dois altos montes, um à direita e outro à esquerda.
- Estes dois montes - explicou Zoroastro - formam o vale onde encontraremos nossa fonte. O caminho até lá é perigoso, e cada um de nós tem que passa-lo sozinho, para devidamente se preparar e provar que seriamente deseja beber dessa fonte da verdade. Quem, durante a viagem se deixou seduzir, bebendo da água imitada ou selada, ficou para trás, porque não suportaria o caminho. E, apontando a cada um dos quatro o caminho a seguir, afastou-se deles.
Então, os quatro acharam crítica a situação. Com surpresa olharam ao redor de si, e sentiram-se com pouca coragem de prosseguir. Finalmente um deles disse:
- Irmãos, avante! Não nos servirá a vacilação. Eu confio na proteção da Sabedoria, em cuja proximidade estamos e com coragem irei adiante. Desejo-vos êxito; tornaremos a ver-nos juntos à fonte.
E segiu na direção que Zoroastro lhe havia apontado. O nome deste corajoso era Ali. Mitra também continuou a viagem, tendo adquirido mais energia com as palavras de Ali. Os outros que tinham provado da água milagrosa na cidade por onde ultimamente passaram, julgaram inútil prosseguir, e rataram de voltar. Assim, pois, só Ali e Mitra continuaram a viagem à fonte. Ambos tinham-se abstido de experimentar, nas ocasiões oferecidas, a água imitada ou selada; ambos estavam animados de um vivo desejo de alcançar a fonte da verdadeira, pura e livre água da sabedoria. E quem descreverá a alegria que ambos sentiram nos seus corações, quando, vindo um de um lado, e o outro do outro lado, ambos se encontraram, no dia seguinte num vale, diante de uma pirâmide, formada pela Natureza; no centro dessa pirâmide manava, de um triângulo de ouro, a mais pura, a mais clara água. E no mesmo instante, apareceu ao lado deles Zoroastro, abraçando-os e dizendo:
- Ao menos vós dois chegastes! Graças ao Dirigente do Destino! Mas, ainda não bebais desta água, tão pura. É preciso que vos prepareis dignamente, para que os seus efeitos vos sejam benéficos e duradouros.
E, umedecendo com a água da Sabedoria as testas dos dois companheiros, e dando-lhes frutas para que comessem, disse-lhes:
- Ainda por três dias terei que esperar-vos e a cada um lhe será dada uma tenda, e ali cada um deverá observar-se a si mesmo. Evocai os dias da vossa infância, vossa pura inocência. Unindo esses dias com o presente, esquecei todo o tempo que está entre essa infância e hoje. Elevai em seguida, os vossos pensamentos para o eterno futuro, para que o passado da inocência o presente e o futuro se unam num só pensamento e vos tornem dignos de receberdes a suprema consagração!
E, levando-os as suas tendas, recomendou a proteção da Eterna e Onipresente Divindade. Três dias depois estiveram novamente ao pé da pirâmide. Zoroastro encheu um cálice de água para cada um.
Ergueu o seu e bebeu, brindando ao passado ao presente e ao futuro. Os dois amigos seguiram o seu exemplo. Com sublime seriedade levantou os braços e pronunciou uma prece em nome de Aquele que sempre foi, que é e que será e disse:
- Está feito, caia o véu! Vós abandonastes a multidão mutável e elevaste-vos as regiões do que é imutável, onde não domina mais o acaso, mas onde reina a Verdade, e onde a claridade da Luz Eterna nos torna conhecidos às leis da Eternidade. Abençoada seja esta hora! Duas almas foram trazidas a Imortalidade! Abraçai-me, irmãos; continuaremos sendo irmãos. O Mestre é Um só e Ele vos conduzirá no futuro.
- Os três passaram mais alguns dias naquele lugar Sagrado. Depois saíram dali juntos e, sem dificuldade, alcançaram o lugar de sua partida e, quando Zoroastro chegou à sala de reuniões, eis que ali estavam reunidos todos os setenta discípulos, muito alegres que podiam agradecer ao Mestre a felicidade que encontraram na viagem. Zoroastro falou com amistosa seriedade e explicou como é fácil considerar como verdade uma ilusão. Exortou-os que evitassem toda ilusão e não se cansassem de procurar a Verdade, até encontrá-la. Depois de se despedirem, ficou com os dois companheiros vitoriosos, Ali e Mitra, e levou-os a sua casa e lhes disse:
- A vós nada mais tenho a ensinar. Conhecestes a Verdade e a sua fonte. Ide cada um pelo vosso próprio caminho, e, se encontrardes ouvidos capazes de vos ouvir e compreender, ensinai-lhes o modo de conhecer o Espírito. Que o vosso ensino seja calmo e dado em rodas de irmãos. Nunca pregueis vossas doutrinas nos lugares públicos, no movimento das massas nas lutas dos partidos nem onde se procura poder político, honras ou riquezas. Na arte dissolvente dos discursos públicos foge o espírito e, assim, o orador apresenta-nos um alimento que podemos perceber, mas não comer.
- E se não encontrarmos ouvintes – Perguntaram os dois amigos, - Que deveremos fazer?
- Então tomai por vosso modelo a fonte no deserto - respondeu Zoroastro -– Ela corre incessantemente e, se em um século matou a sede de um só viajante sedento, não ficou sem utilidade, e não fluiu em vão.
Fonte: Sociedade das Ciências Antigas.
“O ESCRITOR MAÇOM”
0 ENCICLOPEDISTA VOLTAIRE
"Não concordo com nenhuma de tuas palavras, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-las”.
Voltaire
Enciclopédia é o conhecimento universalizado. É uma obra, geralmente, em forma de dicionário, que trata de todos os assuntos de ciência, arte ou, se especializada, de todos os assuntos de determinado setor científico ou artístico. Na enciclopédia se expõe, metodicamente, o conjunto dos conhecimentos universais ou específicos de um campo do saber, agrupados em temas ou dispostos em ordem alfabética.
A famosa Enciclopédia Francesa do Século XVIII (que é considerada a primeira), iniciou-se em 1751, quando saíram a lume seus dois primeiros volumes, e foi ultimada em 1780, perfazendo 35 volumes. Foi um quadro geral dos esforços do intelecto humano em todos os gêneros e em todos os séculos. O enciclopedismo veio combater as idéias pagãs do direito divino dos reis, que justificavam o absolutismo dos tronos; em conseqüência disso surgiu a Revolução Francesa, rasgo grandioso de heroísmo humano. O modo como a Enciclopédia e os Iluministas desenvolveram as idéias às quais a Revolução Francesa dada conseqüência prática, configurou a passagem da postura filosófica à postura política, patenteando a negação do direito divino da Igreja ao monopólio da verdade, e, conseqüentemente, o direito divino dos governantes ao monopólio do poder. Os primeiros volumes foram proibidos, como ofensivos ao rei e à religião; os jesuítas tentaram continuar a obra, porém não conseguiram, retornando aos enciclopedistas.
A publicação permitiu que as novas idéias difundissem‑se, não só na Europa, mas em toda a América, cuja influência, também, se exerceu no Brasil, e, a Inconfidência Mineira (1789) é um grande exemplo. É tida como obra capital do Iluminismo do Século das Luzes, como ficou conhecido na História o Século XVIII, radiosa época em que o dogma religioso inquestionável foi eclipsado pela crença na razão e na perfectibilidade humanas.
Diderot foi o idealizador da Enciclopédia (Encyclopédie ou Dictionnaire Raísonné des Sciences, des Arts et des Métiers), que reuniu 150 colaboradores, que passaram a ser chamados de "enciclopedistas", dentre eles D'Alembert, Rousseau, Montesquieu, Turgot e Voltaire. É de Voltaire que vamos falar.
Poeta, dramaturgo, historiador, epistológrafo e prosador francês, Voltaire cultivou todos os gêneros: a tragédia, a história, o conto, a crítica, a epopéia e sobretudo a filosofia. A sua influência literária e social foi enorme tornando‑o escritor francês por excelência, claro, límpido, preciso, espirituoso e elegante. Sua obras tornaram‑se clássicas, como Brutus, Epístola a Urânio, História de Carlos XII, 0 Templo do Gosto, Cartas Filosóficas e outras. Mas é Cândido, publicada em 1758, sua obra mais famosa, um conto filosófico onde atacou as opiniões otimistas de sua época, que consideravam o homem como uma criatura que havia alcançado a felicidade e a liberdade. Não obstante, o maior meio de propagação das idéias de Voltaire foi sua extensa correspondência: mais de dez mil cartas, que são, até hoje, leitura fascinante, que, infelizmente, nunca foi inteiramente ou corretamente editada.
A vida de Voltaire é a história dos avanços que as artes devem ao gênio, de poder exercer sobre as opiniões de seu Século, da longa guerra contra os preconceitos, declarada já em sua juventude e mantida até seus últimos momentos.
Voltaire nasceu em Paris a 21 de Novembro de 1694, filho de François Arouet, um parisiense notário abastado, e de uma dama de nobre estirpe, Marie Marguerite Daumart. Fez seus primeiros estudos com os jesuítas no Colégio de Clermont, onde se revelou um aluno brilhante,
porém, levando a seguir uma juventude dissoluta. Iniciou o curso de direito, mas não terminou. Freqüentou a Societé du Temple, de libertinos e livres pensadores. Voltaire, cujo verdadeiro nome era François‑Marie Arouet, foi uma das figuras mais evidentes das letras francesas no Século XVIII, e que tomou parte preponderante no enciclopedismo. Em virtude do seu temperamento e idéias revolucionárias, em 16 de Abril de 1717, foi preso na Bastilha pela autoria suposta de um panfleto contra Luís XIV. Na prisão, aproveita o tempo para escrever a sua primeira tragédia, 0 Édipo, cujo sucesso, abre‑lhe a entrada aos meios intelectuais, compôs uma grande parte de um poema épico (Henriada), de que é herói Henrique IV, rei de França, e mudou, por algum motivo ignorado, o nome para "Voltaire" (provavelmente anagrama de Arouet leu jeune, segundo Thomas CarIyIe (1795‑1881). Parece, entretanto, que o nome existiu na família de sua mãe.
Foi Voltaire quem introduziu na França a mecânica de Isaac Newton (1642‑1727) e a psicologia de John Locke (1632‑1704), dando começo à Era da Luz. Na França do Século XVIII, onde os intelectuais se achavam em rebelião contra um despotismo antiquado, corrupto e impotente, a Inglaterra era considerada como a pátria da liberdade, sendo que eles se achavam predispostos a favor do filósofo inglês Locke, face às suas doutrinas políticas. Na verdade, a filosofia, no Século XVIII, estava dominada pelos empiristas britânicos, dos quais Locke, Berkeley e Hume podem ser considerados os principais representantes. Às vésperas da Revolução Francesa, a influência de Locke, na França, foi reforçada pela de David Hume (1711‑1776), um grande filósofo escocês, que vivera algum tempo na França e conhecia, pessoalmente, muitos de seus principais sábios e eruditos. Mas, o principal transmissor da influência inglesa à França, é creditado a Voltaire. E é de Voltaire o maior passo na conquista das liberdades individuais, que lutou contra toda limitação à liberdade de pensamento, reconhecendo a todos o direito de manifestar suas idéias. Espirituoso, dotado de invejável facilidade de escrever, e além disso, excepcionalmente culto, foi Voltaire o autor mais lido e festejado do seu tempo. Escarneceu com fervor a teoria do "Direito Divino", e, como considerasse a Igreja Católica um dos sustentáculos do regime vigente, atacou‑a com audaciosa e desabrida irreverência. A repressão que Voltaire mais odiava era a da tirania organizada pela religião. Explodia a sua indignação contra a "monstruosa crueldade da Igreja", que torturava e queimava homens bons, honestos e inteligentes, por terem ousado duvidar dos seus dogmas. Combateu, implacavelmente, esse sistema de ortodoxia privilegiada e perseguição, adotando como lema ‑ contra a Igreja Católica ‑ "Écrasez L'infâme, ! " (Esmagara Infâmia !). "L"infâme" era a ortodoxia privilegiada e perseguidora, e foi contra ela a grande e verdadeiramente heróica luta de Voltaire. Obrigado a deixar a França, asilou‑se em Londres, onde entrou em contato com teorias de vários filósofos de vanguarda da Inglaterra, principalmente Locke. Retoma à França empenhando‑se na divulgação das idéias dos filósofos ingleses. Graças a seu estilo eminentemente vivo e atraente e à sua ironia, conseguiu criar, em inúmeros espíritos, um sentimento de profundo desprezo pelas instituições e crenças até então dominantes, tendo sido o mais violento destruidor da estrutura tradicional da Europa. Quisessem‑no ou não os governantes, Voltaire, representava o espírito francês no que tinha de mais vivo e de mais ousado. Vinte e cinco anos antes da Tomada da Bastilha, Voltaire foi o profeta de uma revolução inevitável'. As mudanças vieram com algumas vias imprevistas da Revolução, que, infelizmente, ao radicalizar‑se, afastou‑se da moderação voltairiana. Teria, certamente, condenado as violências, adotadas pelo movimento, cujo preparo contribuiu como ninguém. Como Rousseau, Diderot e Montesquieu, ele trouxe a palavra revolução para a filosofia política. Foi admitido na Academia Francesa em 1746.
Por demonstrar suas virtudes cardeais (Sabedoria, Coragem, Justiça e Temperança), Voltaire foi convidado a ingressar na Maçonaria, e, sua passagem pela Sublime Ordem é tida como inusitada. Muitos contestam, quanto à validade da sua iniciação, face ao seu espírito, sistematicamente, céptico e da sua irreligiosidade arraigada. Odiava a Igreja Católica e todas as formas de intolerância. Não foi ateu, como muitos pensam, mas um deísta, embora alegando o argumento de que Deus, se não existisse, deveria ser inventado para refrear os mais instintos das massas do povo.
Já há algum tempo se esperava o seu ingresso na Arte Real, pois era em Lojas de Franco‑Maçonaria onde as distinções de classes não importavam e a ideologia do Iluminismo era propagada com um desinteressado denodo. Os Maçons, que condenavam todo e qualquer dogmatismo eclesiástico, não obstante aceitar o Grande Arquiteto do Universo, encontravam franca correspondência nos filósofos. A doutrina moral dos Maçons estava completamente de acordo com os princípios das Luzes. A Liberdade, a Igualdade e em seguida a Fraternidade de todos os homens, slogans criados por Antoine‑François Momoro (1756‑1794), que os escrevia nos edifícios públicos, (mas que alguns creditam ao filósofo Louis‑Claude Saint Martins 1743‑1803), eram o brado no interior dos Templos. No devido tempo se tomaram os slogans da Revolução Francesa. A iniciação de Voltaire prendeu, por muito tempo, as atenções de todo o universo Maçônico.
No dia da sua iniciação, Voltaire beirava os 84 anos. Na cerimônia estavam presentes representantes da Imperatriz Catarina, da Rússia, e do Rei Frederico 11, Imperador da Prússia. Havia embaixadores de vários países, como Inglaterra, Itália, e o famoso Benjamim Franklin representando o Novo Mundo, que acompanhou Court de Gebelin, o proponente do candidato para a Loja Neuf Soeurs (Nove Irmãs), ao Oriente de Paris.
A Loja Neuf Soeurs, fundada em 9 de Julho de 1976, era célebre porque quase todos os grandes escritores do Século XVIII fizeram parte dela, como Denis Diderot (1713‑1784) e Jean Le Rond D'Alembert. O ritual ocupava um lugar preponderante nas cerimônias, que eram longas, de uma sábia cronologia, lentas, entrecortadas de homilias morais com laivos de filosofia. Falava‑se de tudo e as suas sessões se prolongavam até tarde da noite.
Era 7 de Abril de 1778. O Templo estava completamente tomado, com vários Irmãos de grande destaque nas ciências, letras, e na política, dentre os quais os príncipes Emmanel Salus e Camille Rohan, o sábio abade Tingue e o doutor Guillotin. O Venerável Mestre era o grande astrônomo Joseph Jerôme Lefrançois de Lalande (1732‑1807). Nessa memorável noite, e com o mais seleto auditório de todos quantos até ali se haviam reunido numa Loja Maçônica de França, Voltaire, pelo braço dos seus proponentes, deu entrada no recinto sob uma chuva de frenéticos aplausos. Sentou‑se numa grande cadeira de espaldar colocada no centro do Templo. Não lhe colocaram vendas nos olhos e nem, tampouco, o submeteram às provas físicas, que a cerimônia exigia. Foi levado em consideração a sua idade provecta de oitenta e quatro anos, apesar do candidato estar em pleno uso de todas as suas faculdades e, ainda, ágil em seus movimentos. A fama de Voltaire contribuiu para isso, e, todo o corpo Maçônico presente se encheu de orgulho.
O próprio Lalande recebeu Voltaire, que, muito emocionado, dissertou sobre a grande honra que estava tendo ao recebê‑lo naquele Augusto Cenáculo, proferindo palavras sacramentais que consagravam o candidato não apenas como um Aprendiz da Arte Real, mas um verdadeiro Mestre na plenitude de todos os direitos Maçônicos, como já o era em todos os ramos do saber humano. Em seguida os embaixadores da Imperatriz Catarina e do Rei Frederico 11 fizeram suas manifestações de júbilo. O abade Cordier de Saint‑ fez um discurso brilhante: "Queridíssimo Irmão," ~ diz ele a Voltaire ‑ "éreis Maçom antes mesmo de receberdes a característica, e, haveis preenchido os deveres antes de contrairdes sua obrigação entre nossas mãos! " Seguiram‑se as de Laplace, Lamarck, e, por último, a de Diderot que falou em nome do espírito moderno da França e que era, afinal, o espírito da própria Enciclopédia.
Quando Voltaire se posicionou para usar da palavra fez‑se silêncio absoluto! Falou de improviso durante duas horas. A torrente das suas palavras, vezes irônicas, outras proféticas, regurgitava como lavas de um vulcão visto de longe, mas sentido de perto pelo calor que transmitia e se desenvolvia na assistência, alertando as consciências e pondo as almas ao rubro. O discurso de Voltaire foi encarado como o mais completo laboratório de idéias inovadoras, e, como a Enciclopédia, minara a rocha do despotismo figurada pelo absolutismo do trono e pela tirania da Igreja. As frases mais candentes eram como setas ervadas que dando volta ao Templo saiam depois em busca dos grandes alvos. A cerimônia se transformou numa brilhante festa Maçônica, onde Voltaire, numa assombrosa velocidade, respondeu à todas as perguntas que lhe foram dirigidas, empolgando todos os presentes. A iniciação de Voltaire foi o morrão impiedoso que provocou a maior explosão da História da Humanidade.
O segredo da iniciação acabou transpirando e o trono estremecera ! Luiz XVI sentira que a presença dos representantes de Catarina e Frederico 11 fora um sintoma arrasador. Mas, quis o Grande Arquiteto do Universo , que cinqüenta e quatro dias da sua Iniciação, Voltaire morresse. O clero romano, através do cura de sua paróquia, recusou‑lhe sepultura cristã; o governo proibiu a imprensa de publicar artigos sobre sua personalidade; os teatros foram proibidos de representar suas obras; e, a Academia não lhe concedeu as merecidas honras. Somente a Loja Neuf Soeurs, transtornada com a intransigência eclesiástica, celebrou uma manifestação pública em que lhe foram prestadas todas as honras fúnebres. Para prevenir qualquer ação da Igreja, seu corpo foi embalsamado e transferido, secretamente, para a abadia de Scellières, na Champanhe. Em 1791 suas cinzas foram transferidas, solenemente, para o Panteão.
Voltaire, a quem podia faltar um sistema de idéias ou uma doutrina política, mas não faltava o senso de justiça, bateu‑se contra vários abusos judiciais que ficaram famosos. Não exerceu, somente, uma espécie de soberania literária, mas reinou, também, sobre a opinião pública de maneira quase absoluta, sendo procurado por todos os que sofriam com a intolerância, o fanatismo e as injustiças sociais. Aliás, acrescente‑se, sua obra, em certo sentido, é menos importante literária ou ideologicamente do que do ponto de vista histórico; por ter escrito o que escreveu no momento em que o escreveu, por ter tido as suas idéias na época em que as teve, é que Voltaire, constitui um dos cimos do pensamento humano e uma das glórias mais indiscutíveis na história da inteligência. Como filósofo, foi o porta‑voz dos Iluministas, em tomo dos quais se congregaram os adversários do Romantismo, e, como tal, se estendeu até o povo, porém, foi mais admirado do que conhecido. Acima de tudo, entretanto, ele foi um escritor, isto é, um homem cuja biografia é a história dos seus livros, e que fez da palavra escrita o instrumento por excelência da reforma social. Sua personalidade e talento como escritor deram‑lhe uma influência penetrante em seu tempo, freqüentemente chamado "época de Voltaire". Voltaire foi o soberano intelectual do seu século e é uma das maiores personalidades da Humanidade ! No dia em que nos esquecermos de honrar Voltaire, não seremos mais dignos da liberdade...
... E Voltaire foi um Maçom
Bibliografia:
Alencar Renato ‑ Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico
Boucher, Jules ‑ A Simbólica Maçônica
Durant Will ‑A História da Filosofia
Hobsbawm, Eric J. ‑ A Era das Revoluções ‑ 1789‑1848
Jacq, Christian ‑ A Franco‑Maçonaria
Lima, Adelino Figueiredo ‑ Nos Bastidores do Mistério...
Maurois, André ‑ 0 Pensamento Vivo de Voltaire
Mellor, AJec ‑ Dicionário da Franco‑Maçonaria
Russel, Bertrand ‑ Filosofia Moderna
Tourret, Fernand ‑ Chaves da Franco‑Maçonaria
A Revolução Francesa ‑ Edição lstoé Senhor
Dicionário Enciclopédico Brasileiro ‑ Editora Globo
Enciclopédia Barsa
Grande Enciclopédia Larousse Cultural ‑ Nova Cultural
Revista ASTRÉA n0 3 ‑ Março de 1927
“O ESCRITO MAÇOM”
segunda-feira, 24 de maio de 2010
APRESENTO À VOCÊ, O SOLDADO BOINA AZUL!!
Em uma ação inédita no Brasil, pelo menos não conheço outra semelhante, o Grande Oriente do Brasil – Mato Grosso, através de sua SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO , que no uso de suas atribuições apresentou ao Eminente Grão – Mestre Irmão Julio Tardin , projeto humanitário voltado exclusivamente para os Soldados Brasileiros em missão de paz no Haití, obtendo sua aprovação, a qual deciframos a seguir:
O Presente Projeto consiste no envio de Cartas manuscritas aos nossos Soldados a serviço de Paz naquele País, em uma demonstração única de solidariedade e amor ao próximo, dentro de uma concepção que está além dos interesses militares, abrangendo puramente nossas características brasileiras de um país humanitário com todo o desprendimento necessário para uma ação voltada ao bem do próximo, mesmo que este próximo esteja há algumas milhas marítimas de distância de nosso berço pátrio, com o simples propósito de fazer o bem.
Muitas ajudas de diversas maneiras e, de vários países do Globo, atos solidários de várias organizações civis estão sendo realizados para dirimir um pouco o sofrimento do povo haitiano, entretanto , tal como já sabemos, é a Força Militar Brasileira que está na coordenação geral do processo de recuperação democrática do País há alguns anos, assim como apoiando e coordenando soluções humanitárias após os recentes tremores catastróficos do solo daquela terra, que resultou em uma barbárie sem tamanho na demonstração fúria da natureza que foge ao controle de qualquer ser humano.
Perdemos muitos soldados em serviço, assim como também vários soldados de outros países que estavam lá em constante apoio à Coordenação Militar Brasileira, sem dizer as diversas vidas humanas de civis, ora perdas acalentadas pelos milagres de alguns conseguirem sobreviverem até mesmo 15 dias depois de soterrados sob os escombros de prédios, pontes e casas.
Entende-se que não tão somente nossos amigos haitianos fazem jus a receberem nossos apoios, mas também nossos Soldados em constantes e majestosos trabalhos devem ser reconhecidos, não pela sua hierarquia militar dentro de um programa de recompensas, mas sim por seus compatriotas civis, que aqui estão em pronto alerta e observando as ações humanitárias desses soldados que deixam pelo período mínimo de 6 meses suas famílias, esposas, namoradas, filhos para servirem ao bem e à humanidade.
O Período de 6 meses parece pouco, mas este pouco é relativo, pois 6 meses em sua casa, em seu país, mantendo uma rotina normal de trabalho , estudos e lazer , em um solo pacífico e abençoado pela natureza que ainda nos perdoa diante de tantas atrocidades ambientais é bem diferente de 6 meses entre escombros, cheiro de morte, ostensividade e principalmente a vida miserável de um povo.
Não há nada mais motivador, mas enobrecedor, mais honroso para um Soldado em serviço no campo ostensivo de uma missão de Paz, ser reconhecido pelos anônimos civis de sua Pátria amada e idolatrada.
Este povo civil pode e deve ser representado pela “flor do amanhã”, a nossa juventude, nossas crianças, que muitas ainda nem imaginam o que se passa neste país atroz com sua gente, o Haití, pois se não é pela ditadura e intolerância, é a própria natureza que impele a infelicidade.
Temos a grande oportunidade de conversarmos com nossos Filhos(as), Neto(s), Sobrinho(as), Esposas, Amigos(as), Filho(as) de nossos Amigos(as) , explicando e mostrando de forma clara o merecimento de nossos Soldados Brasileiros pela honrosa missão que se encarregam, levando ainda em conta que grande parte destes são voluntários em uma demonstração farta de Amor, Carinho e Compaixão.
Hoje nosso efetivo de Soldados no Haití está em torno de 1.700 ( Hum Mil e Setecentos) entre homens e mulheres, e todos, sem exceção, com objetivos focados na erradicação da situação caótica que este país se encontra.
A Meta do Grande Oriente do Brasil Mato –Grosso será o envio de 2.000 cartas destinadas simplesmente ao “SOLDADO BOINA AZUL”, um destinatário anônimo, generalizado, mas que será entregue para cada um dos Brasileiros que lá estão em marcha para tornar uma País melhor do que já era, ou já foi, ou será.
Sua entrega será aleatória, mas com o objetivo de que cada um receba sua “ cartinha” e dentro do silêncio de seus pensamentos absorver a energia que nossas Crianças, nossos Brasileiros, estão emanando para o sucesso da missão, remetendo simples agradecimento e palavras de coragem e motivação.
Cada Loja jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil – Mato Grosso estará recebendo alguns formulários específicos, produzidos especialmente para o projeto, e estes serem distribuídos entre os próprios Irmãos da Loja e cada qual engajar em pedir aos seus familiares, ele mesmo, as crianças de seu entorno , que escrevam uma pequena “cartinha” destinada ao SOLDADO BOINA AZUL, remetendo seu agradecimento e enviando palavras encorajadoras para que continue com sua missão e tendo a consciência benéfica que o seu País lhe reconhece e lhe deve admiração.
Como sugestão, foi orientado que um dos Irmãos da Loja ou uma Comissão possa ir à uma Escola Publica, Particular e em breve conversa com a Diretoria solicitar o preenchimento desta “cartinha” aos seus alunos, recolhendo e remetendo ao GOB-MT
Pede-se que dentro da duração de 20 dias após o recebimento do projeto e dos formulários pela Loja , já se iniciem os trabalhos de distribuição e recolhimento destas “cartinhas” e a remetam diretamente ao Grande Oriente do Brasil Mato Grosso para que a Secretaria de Comunicação faça o acondicionamento em envelope específico e faça chegar aos nossos Brasileiros , “Soldado Boina Azul”, o seu reconhecimento.
Percebam meus Leitores, que o objetivo sublime da Instituição Maçônica é e sempre será o Bem da Humanidade, assim como reconhecer e apoiar àqueles que se dedicam também à estes ideais.
Os brasileiros que integram a MINUSTAH ( Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), são formados por militares das três forças armadas de nosso País, além de vários integrantes de Forças Policiais Estaduais.
Várias vertentes patrióticas definem a participação humanitária das Forças Armadas do Brasil como um “privilégio” , resumindo o que sentem os militares brasileiros no Haiti. Haja dito que:
“ Somos privilegiados por sermos soldados cumprindo missão de soldado; somos privilegiados por ter nossa missão o mais nobre dos propósitos: a paz; somos privilegiados por termos a oportunidade de ajudar um povo irmão a colocar o seu país de volta ao caminho da segurança e da felicidade”.
Que assim seja,!!
Quem desejar saber mais sobre o Projeto “ SOLDADO BOINA AZUL “, entre em contato com Moacir: moacirjop@superig.com.br
“O ESCRITOR MAÇOM”.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
MORTE E IMORTALIDADE!!
Autor: Meu Grande Irmão Maçom, IVO DE ALMEIDA CAMPOS - Obreiro da União Espírita Auta de Sousa.
O Irmão Ivo, por um pedido da ARLS Cavaleiros do Meio-Dia 3933 na Sessão Fúnebre em Loja de Funeral do dia 17/11/2009, realizou um texto para apresentação na ocasião de forma solene.
O Maçom, através de suas leis imutáveis , os famosos Landmark´s com algo próximo de 300 anos de existência tem por obrigação aceitar a imortalidade da Alma.
Por isso, em Novembro de cada ano, algo peculiar ao Rito Schröder, saudamos nossos Irmãos que já entraram em passamentos no último ano.
O texto abaixo foi filtrado e adaptado para a facilidade do entendimento de toda a população, uma vez originalmente ter sido redigido com termos maçônicos conhecidos somente por iniciados.
Vale a pena Ler.
Meus Irmãos, depois de todas as informações, considerações e questionamentos que serão necessários para justificar a nossa posição com relação aos assuntos em questão, inclusive, muito polêmicos entre as diferentes crenças dos homens, e, como a necessidade da boa convivência permite aos homens expressarem-se livremente seus pensamentos e idéias, sem quaisquer discussões e/ou imposições sobre quem está ou não com a verdade, peço antecipadamente perdão aos que se sentirem ofendidos com eles, porém, é meu desejo apenas que a minha experiência de vida, e, da qual tenho plena convicção, expressa através destas palavras e opiniões, sejam analisadas sem quaisquer preconceitos e, estarei inteiramente satisfeito se pelo menos algumas partes desta Obra Arquitetônica, produzida com muito cuidado, sinceridade, carinho, amor e atenção, forem úteis trazendo alguns questionamentos e/ou acrescentando alguns benefícios em suas experiências de vida.
Em minha opinião, Morte e Imortalidade são assuntos muito interessantes e concretos, que possuem um único sentido para todos os habitantes do Universo, porque se tratam de realidades divinas ao qual o homem está submetido e não pode modificá-las ao seu bel prazer.
Para melhor entendimento da minha posição com relação ao assunto Morte e Imortalidade, deve-se conhecer bem as experiências que temos como exemplos reais em nossas vidas e ter um mínimo as noções básicas sobre a história do homem, desde o princípio como um ser primitivo até hoje com a conquista de uma grande evolução em todos os campos da sua vida; da função e significado do planeta terra com relação ao universo e aos diferentes mundos que ele contém; da sua missão como habitante deste planeta; das causas e origens dos seus sofrimentos; de como atua a Sagrada Lei Divina; de alguns ensinamentos da Sagrada Escritura; da relação existente entre a “morte” que convencionamos chamar final, com o nascimento que é o início da vida do corpo físico de um ser humano, etc.
Independentemente de qualquer crença, todos devem concordar de que o homem foi criado à imagem e semelhança do Pai Superior, que é Deus, porque assim diz a Sagrada Escritura e, ela diz também que o nosso Deus é único e imortal e, por isso mesmo, nós os seus filhos, a começar pelo Grande Irmão e Mestre Jesus Cristo, somos também imortais. A diferença reside em que ELE possui a perfeição infinita, absoluta e o domínio sobre todas as coisas, enquanto nós, com a maior boa vontade, sacrifícios e esforços possíveis, podemos obter apenas uma perfeição relativa e parcial das coisas, para qual saberemos entendê-la e bem aplicá-la em nossas vidas de acordo com nossas próprias convicções, e, por isso mesmo, com relação à perfeição temos que ser sempre realistas e almejar apenas a excelência em todos os nossos atos, não o impossível que é a perfeição absoluta.
Se, à Criatura fosse dada a perfeição absoluta do Pai Criador, ela o igualaria, o que é completamente inadmissível em quaisquer circunstâncias da vida, pois, até hoje faltam amor, fraternidade, misericórdia, humildade, compreensão, indulgência, respeito, solidariedade, tolerância, perdão e benevolência entre os homens e, certamente, provocaria o maior desastre com essa pseudopossibilidade.
Por isso mesmo, no início da implantação do Cristianismo e devido à incapacidade dos seres humanos da época compreender e serem convencidos de toda a verdade somente através de palavras, sobre a Perfeição Absoluta do Pai Criador, ELE se limitou a apresentá-los na prática um Modelo de Perfeição Absoluta, o Irmão e Mestre Jesus Cristo para demonstrar como eles deveriam proceder e pedir que a humanidade se esforçasse para atingi-lo.
Para melhores esclarecimentos, vejamos as seguintes informações, considerações e questionamentos:
O progresso da humanidade é uma das principais leis impostas pela Santa Natureza. Todos os seres do Criador, animados ou inanimados, ou seja, animais ou vegetais estão submetidos a ela pela extrema bondade do Pai Supremo, cujo desejo é que tudo se desenvolva, engrandeça e prospere gradual e continuamente como uma perfeita engrenagem, sincronizada e harmônica, cada qual cumprindo bem a tarefa que lhe for exigida, tal qual o funcionamento perfeito dos organismos da obra mais completa já produzida por ELE, o homem, onde as atividades de cada uma de suas minúsculas células, dos milhares existentes, têm a mesma importância de todos os demais macro-organismos e, são igualmente responsáveis para manter a cadência adequada e o ritmo harmonioso das atividades desenvolvidas por essa perfeita máquina.
Por outro lado, em nossa convivência diária a própria destruição de vidas humanas, animais e vegetais através de catástrofes produzidas pela natureza e/ou pelos próprios homens, acidentes e outros mais, que parecem aos nossos olhos um limite final para tudo, é apenas uma forma para se chegar por meio da transformação a um estado de maior perfeição no progresso da espécie humana, como prescreve a “Sagrada Escritura” quando diz “que tudo morre para renascer e nada volta para o nada”, e, por isso mesmo, todos devem concordar também com o Físico Lavoisier quando afirmou: “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Na medida em que os seres vivos progridem moral e intelectualmente, os mundos que eles habitam devem progredir materialmente.
Mas, que mundos são estes?
Segundo Allan Kardec, quando o filho exemplar de Deus disse: “Há muitas moradas na casa do meu Pai”, Ele quis dizer que a casa do Pai é o universo e as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos espíritos que neles vivem as moradas apropriadas ao seu adiantamento moral, intelectual e espiritual. Independentemente da variedade dos mundos, estas palavras também podem ser traduzidas como o estado feliz ou infeliz do espírito na erraticidade (período de tempo em que o espírito se encontra entre uma e outra reencarnação).
Os espíritos culpados e maus perambulam sem destino nas trevas, atormentados de remorsos e lamentações, muitas vezes sós, sem consolação, separados dos objetos de suas afeições (normalmente são materialistas), padecem torturados pelos sofrimentos morais, enquanto que os justos desfrutam de uma claridade resplandecente e do sublime espetáculo do infinito, reunidos aos que amam, gozam das doçuras de uma indescritível felicidade. Por isso mesmo, dependendo do grau de seu progresso moral, cada espírito vai para uma morada adequada em mundos diferentes, embora neles não sejam nem delimitadas as suas fronteiras, nem localizadas geograficamente as suas áreas.
Sabemos que na sua origem, o Pai Criador deu ao homem um corpo físico e um espírito para equilíbrio de suas ações, e naquela época, a do mundo inferior ou primitivo, ele possuía a forma humana, mas sem nenhuma beleza, uma natureza pródiga e os seus instintos que ainda não continha nenhum sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem noções de justiça ou de injustiça, apenas a força bruta era sua única lei e passava a vida atuando na defesa do grupo familiar contra outros homens e animais selvagens; saciando a fome e a sede através da caça de pequenos animais e a procura da água; abrigar-se em cavernas e rachaduras de pedras para se proteger das intempéries produzidas pela natureza e outros mais, e por isso mesmo, corpo e espírito se encontravam no ponto de partida e o homem, ainda em estado selvagem, pronto a participar do grande projeto de Deus que é a sagrada missão de progredir e evoluir material, moral, intelectual e espiritualmente com muita paz e harmonia, tendo ainda de maior importância, recebido de Deus a inteligência para diferenciá-lo de outros animais. Com a semente da inteligência plantada no seu interior, o homem conseguiu produzir outros tipos de armadilhas e armamentos mais precisos e poderosos os quais se permitia caçar animais maiores e melhor se defender de ataques de outras tribos. Mais tarde, embora inicialmente nômade, aprendeu a construir sua própria moradia, produzir melhores alimentos e reunir-se em sociedade, e, com a descoberta do fogo, das ciências físicas e matemáticas, da eletricidade, dos telescópios e microscópios, dos modernos meios de telecomunicação, informática, com progressos na área médica e outras mais, houve um enorme surto de progresso na sua vida, até atingir em dias de hoje, a grande evolução em todos os campos do desenvolvimento humano e social, só se esquecendo, porém, da necessidade imprescindível e constante de preservar a mãe natureza, fonte de toda sua riqueza e progresso e, também, dos bons princípios morais e espirituais, e cujos resultados vêm causando conseqüências catastróficas na terra e atos repulsivos para a sociedade em geral, principalmente no Brasil, onde a corrupção e a falta de caráter e bom senso daqueles que deveriam servir como exemplos, envergonham e entristecem a maioria que pugnam pela moral e pela ética.
Como a inteligência do homem se desenvolveu lenta e gradualmente, até chegar à grande explosão de conhecimentos a que hoje vivenciamos?
O que nos explica o nascimento de um grande número de seres humanos superdotados e com enormes bagagens de conhecimentos sobre assuntos diversos, como os das ciências físicas e matemáticas, musical, na cultura em geral, no domínio de diversas línguas estrangeiras e de conteúdos educacionais em níveis elevados, sem nunca terem passados desde os seus nascimentos numa sala de aula apropriada para isto, nos assuntos, inclusive sobre os quais o homem atual com enormes e avançados recursos disponíveis e grande progresso ainda não tem explicações plausíveis?
Com todos esses fatos por nós testemunhados, seria zombar da Sabedoria, Onipotência, Inteligência e Benevolência Divina, se acreditássemos que hoje, para cada ser humano nascido no mundo, Deus lhe enviasse um espírito novinho em folha, imaculado, como foi no princípio dos tempos e prontinho para iniciar tudo de novo.
Pelo contrário, seria um retrocesso ao progresso e ao desenvolvimento da humanidade, pois esses novos espíritos não teriam as bagagens de importantes conhecimentos adquiridos anteriormente e necessários para dar continuidade e alavancar o crescimento material, moral, intelectual e espiritual do ser humano, ou seja, para cumprir gradual e continuamente a sua missão principal que é de contribuir com o progresso do universo. E também, se assim acreditássemos, porque haveria a necessidade da nossa convivência aqui na terra com tantas misérias, doenças, dores, aflições, decepções e sofrimentos, como por exemplos, a perda de entes queridos que às vezes, ainda não nasceram e outros, tão prematuros, jovens ou, nasceram portando doenças graves ou com defeitos, ou, até mesmo, que nasceram com a forma perfeita e, ao longo da caminhada terrena se torna um deficiente parcial ou total, se cada espírito novo, criado e enviado para compor com um corpo físico é essencialmente inocente e puro, e por isso mesmo, ainda nada deve à Providência Divina e nem aos homens?
Por que, então, todos esses castigos?
O que nos explica as doenças incuráveis, dores, sofrimentos, decepções e até a passagem para o Oriente Eterno com envolvimento em ações violentas ou trágicas para aqueles que bem procedem e, também para os nossos semelhantes que hoje são reconhecidamente boníssimas e úteis para a humanidade?
Será que existem culpados? Quem será?
Será que até os bons são abandonados por Deus como muitos acreditam? O que acontecerá, então, para os maus?
Para satisfazer estas respostas, basta lembrar o que um dia o Grande Mestre Jesus já dissera aos seus discípulos: “Há somente duas formas para se chegar ao nosso Pai Criador, uma pelo amor, quando pelo nosso livre arbítrio, cumprimos as nossas missões aqui na terra obedecendo ao melhor possível às suas Leis, e, outra pela dor, quando agimos de modo imprudente, arbitrária e contraditória a elas”.
De posse destas verdades, pergunto-vos, isto não será uma forma justa e digna de aproximação dos homens para com Deus pela dor, relacionada ao pagamento de débitos que contraíram hoje, ou até mesmo no passado, quando, pelo livre arbítrio desviaram-se dos principais objetivos de suas missões, abandonando-as e não seguindo as suas Leis?
Para entender um pouco estes questionamentos, avaliar o que representamos e o tamanho de nossas missões aqui no planeta terra há necessidade de se ter informações do que ele representa diante dos diferentes mundos do Universo e da espécie humana que neles habitam, incluindo todos os seres dotados de razão e também, por que há na terra uma necessidade imprescindível da convivência com o mal para se poder apreciar o bem, da noite escura para se poder admirar a luz e da doença para se poder valorizar a saúde.
Busquemos, então, algumas explicações com Allan Kardec que diz: Comparativamente, pode-se afirmar que o planeta terra não é o centro das atrações e nem nela se encontra contido todo o Universo; Quanto as suas dimensões, representa um minúsculo torrão de areia perante as dimensões totais do Universo; Em relação a sua população geral, bem menos do que um lugarejo em relação à população de uma grande nação e, se levarmos em conta a sua destinação e a natureza dos seres que nele habitam, representa um hospital ou uma penitenciária de uma grande metrópole.
Portanto, do mesmo modo que, numa metrópole, toda a população não reside nos hospitais ou nas prisões, também, toda a humanidade não se encontra contido no planeta terra. Assim, como se sai do hospital quando se está curado e da prisão quando se cumpriu toda a pena, o homem deixa o mundo terra, para outros mundos mais felizes quando se está curado de suas enfermidades morais ou tenha resgatado devidamente as suas penas. Com isto, podemos compreender por que aqui as aflições superam as alegrias, já que não se enviam a um hospital pessoas que estão bem de saúde, nem à casa de detenção as que não praticaram qualquer mal à sociedade, pois se sabe que qualquer dessas opções não é um lugar prazeroso.
Seria muito tranqüilo e cômodo para qualquer homem, se na sua existência material fosse muito poderoso de forma monetária e por influências sociais, possuísse muitos bens materiais, etc, e, também para outro, se fosse pobre ou até mesmo um miserável, porém, se tornasse egoísta, ciumento, invejoso, avarento, orgulhoso, rancoroso, vingativo e praticasse todos os tipos de humilhações e atrocidades contra seus semelhantes, certamente, aquele poderoso não seria punido pelas leis falhas, corruptas e antidemocráticas da nossa sociedade.
Seria justo para com os atingidos, para a humanidade ou para consigo mesmo?
E se por um exemplo, esses mesmos homens fossem punidos socialmente com a maior das penas estabelecidas pela suas leis, estariam eles livres para continuarem elevando-se moralmente?
Estariam eles livres de qualquer outro tipo de punição, por acreditarem que todos os atos errôneos que praticaram na vida serão esquecidos quando se pagam ou não por eles somente através das leis dos homens e, que depois, se perdem pelo espaço infinito com o desaparecimento do nosso corpo físico?
E, se novamente retornassem a terra para cumprirem outras missões e/ou, aquelas que não conseguiram cumprir quando tiveram oportunidades, viriam como espíritos novos, puros e inocentes, sem quaisquer culpas ou débitos de erros praticados no passado?
Teriam eles a anulação de todas as responsabilidades morais pelos atos praticados outrora?
Infelizes são os Irmãos que pensam dessa maneira e agem com essa falsa esperança e, daqueles que acreditam que os problemas da vida material se resolvem simplesmente com a corrupção, burla das leis por corporativismos entre classes sociais ou grupos organizados, pelo enriquecimento ilícito, pela covardia do poder de influência em todos os níveis sociais que enoja e assusta os seres humanos, ou, com o simples desaparecimento do corpo físico por ações totalmente desaconselháveis.
Às vezes, neste último caso, não suportando o fardo pesado e justo que se tem de carregar aqui na terra para cumprimento das suas missões como integrantes de um projeto superior de Deus e pagamento de seus débitos, os homens desanimam, fracassam e, pensando em resolver mais facilmente este problema, adiantam seu passamento com o simples desaparecimento visual da massa corpórea, utilizando o ato de suicídio, não sabendo eles, que na erraticidade, vão sofrer conseqüências inimagináveis por se acovardarem perante o aparecimento das dificuldades em seus caminhos nas provas que eles mesmos solicitaram ao Criador e, que deveriam ser vencidas utilizando as suas próprias forças interiores, porém, resolvem encurtar voluntariamente os seus dias de permanência na terra, ignorando que esta ação cabe somente ao Grande Pai, e no momento em que o mesmo julgar oportuno.
Outro exemplo ocorre também com aqueles que crendo na impunidade oferecida pela lei dos homens, perseguem, espezinham, humilham, caluniam e até mesmo eliminam ou autorizam a eliminação da vida material de seus semelhantes, os considerados inimigos ou desafetos, achando que assim, estarão resolvidas todas as diferenças existentes entre ambos, porém, mal sabem que as conseqüências serão trágicas, por que, é aí que elas se multiplicam contra eles próprios, pois, os livram apenas das presenças materiais daqueles semelhantes indesejáveis, porém, espiritualmente, poderão persegui-los por muito tempo com seu ódio e sentimento de vingança. Acontece que, quando partimos para o Oriente Eterno, levamos aquilo que produzimos e adquirimos através de nossos pensamentos e atos: os bons sentimentos como do amor, da caridade, a elevação moral, da humildade, da amizade, do perdão, da solidariedade cristã, dos conhecimentos intelectuais, da simpatia e, naturalmente da doce saudade das pessoas amadas e outros mais, para quem pelo menos se esforçou a trilhar um bom caminho e cumprir sua missão corretamente, porém, também são levados quando produzidos, os maus sentimentos como da vingança, do ódio, do orgulho, do ciúme, do rancor, da vaidade, da inveja, etc, e permanecem impregnados nos corações daqueles que ignorando totalmente o bem e sem a evolução moral, ainda não aprenderam as “Leis do amor, da caridade e do Perdão”. Estes tipos de sentimentos dos homens, ao qual nos referimos no item anterior, representam algumas formas de desvio de conduta nas missões de que foram incumbidos aqui na terra, missões estas que podem ser de amar seus semelhantes, de cultivar a paciência, de saber perdoar, ter resignação, perseverança, solidariedade, ser indulgente, tolerante, humilde, de procurar sempre reconciliar com os seus desafetos do passado e atuais, de defender e se manter sempre ao lado da verdade e da justiça, de cultivar a esperança em dias melhores que virão para a humanidade e manter viva a fé no Pai Criador, e outras mais.
É aí, então, que a Lei Divina altiva, impoluta, imponente, incorruptível e justíssima se manifesta com sua sentença, tendo em mãos todas as provas e evidências necessárias, através do plantio e da colheita de resultados do nosso próprio trabalho, e que depende exclusivamente da nossa livre escolha no tipo de sementes que adubando a terra fértil em nossos corações, fizemos germinar, crescer e produzir bons ou maus frutos, através dos nossos pensamentos e atos e/ou omissões, pois, ninguém tem o direito de obter tudo àquilo que desejar e na hora em que se decidir, sem o devido merecimento e determinação da Lei Divina, nem sofre por acaso ou injustamente, e tão pouco, recebe esses sofrimentos ou castigos dos seus semelhantes e, principalmente de Deus, tudo isto acontece pela nossa própria culpa em não saber escolher através do livre arbítrio que nos foi francamente concedido, o melhor caminho a ser seguido, por isso mesmo, aquele que acerta seus passos e que é caridoso incondicionalmente, não necessita de quaisquer reconhecimentos dos seus semelhantes, ignora-os, pois certamente irá recebê-los do Pai Criador, porquanto, aquele que erra os seus passos e, se pratica a caridade, o faz com ostentações, pode até receber as melhores honras e reconhecimentos de seus semelhantes, porém, dever-se-á arcar perante o Pai Supremo com as conseqüências de suas más atuações de hoje ou de ontem, através da “Lei de Ação e Reação”, que diz: “A toda ação, corresponde uma reação igual e contrária”, e também da “Lei do Plantio e da Colheita”, que um dia foi dito pelo Grande Mestre Jesus Cristo aos seus Apóstolos: “O plantio é totalmente livre para cada um dos meus irmãos, porém, a colheita dos seus resultados é necessariamente obrigatória”.
Meus Irmãos, com a posse de mais estas plausíveis e corretas informações procuremos plantar nas hortaliças de nossas vidas somente boas, melhores e selecionadas sementes, para que possamos sempre colher bons frutos e para que o nosso futuro de prosperidades, harmonia, felicidade e paz nos sejam garantido.
Mesmo assim, para aqueles que persistirem viver na maldade, que não é um estado permanente dos homens, mas sim, uma imperfeição moral momentânea ou uma deformação moral instintiva, o Pai Supremo, em sua infinita Bondade, Sapiência e Misericórdia, independentemente do tamanho de resgate dos débitos que têm para com a Justíssima e Incorruptível Lei Divina, dá oportunidades iguais e sem qualquer discriminação a todos os seus filhos e, jamais os abandonam, pois, não permite que cada um, no cumprimento dessas missões aqui na terra leve nas costas um fardo mais pesado do que a capacidade que suporta carregar, e por isso mesmo, por maior ou mais difícil que julgamos ser os sofrimentos ou barreiras que encontramos em nossos caminhos, representados por tragédias, decepções, injustiças, perseguições, invejas, ciúmes, traições, doenças, dores, ingratidões e outros mais, temos dentro de nós mesmos a capacidade de superá-los com muito amor, paciência, tolerância, humildade, resignação, perseverança e fé.
Outro fato interessantíssimo e importante que se deve saber, é que os espíritos, tais quais os anjos não possuem um sexo definido e podem voltar a terra para cumprimento de suas novas missões, e/ou, para a complementação das missões semi-acabados, como seres masculinos ou femininos, não perdendo absolutamente nada da sua conquista e da bagagem de conhecimentos adquiridos anteriormente, nem tão pouco da sua elevação moral, intelectual e espiritual perante Deus e seus semelhantes, e muito menos ainda serão esquecidos e perdoados os débitos que um dia contraíram com a Lei Divina, e que certamente, mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou de outra, deverão ser resgatados totalmente, ou em parcelas, conforme suas dimensões e o peso do fardo que cada um prontifica-se a carregar durante o cumprimento dessas missões terrenas, e, mesmo retornando com a disposição de somente praticar o bem, e isto cumprir, é o único que deve fazer os respectivos resgates, pois, ninguém pode pagar pelos erros dos outros, é o que determina esta Lei.
Muitas vezes, ao retornar a terra para o cumprimento de uma missão que nós mesmos solicitamos a Deus, somos envolvidos por forças contrárias às suas Leis e aos objetivos da mesma, por exemplos, o apego exagerado aos bens materiais e as paixões ignóbeis desenvolvidas pelos homens e a revolta pela falta de paciência em aguardar os merecimentos naquilo que desejamos, por sermos muito imediatistas, constitui tentações constantes em nossos caminhos, nos fazem desvirtuar dos nossos principais objetivos e, assim, criamos em nossas vidas grandes e difíceis obstáculos para transpormos e então, não conseguimos contribuir com o progresso da humanidade e nem com o nosso próprio desenvolvimento moral, intelectual, espiritual e até mesmo material.
Em suma, como explica Allan Kardec, no Evangelho Segundo o Espiritismo, o homem deve saber que só possui como seu aquilo que ele pode levar deste mundo. Dos bens que encontra ao chegar e deixa ao partir, possui somente usufruto e não a sua posse real, podendo desfrutá-los somente durante sua permanência na terra, se o Grande Pai assim o permitir, pois, poderá ser privado dos mesmos a qualquer momento em que ELE julgar necessário conforme o seu proceder, como vários exemplos por nós já testemunhados em nossos dias.
Em fim, verdadeiramente o que o homem possui aqui na terra é nada que se refere ao corpo físico e tudo que se refere ao seu espírito em evolução: a sua inteligência, os conhecimentos adquiridos através de estudos, a elevação moral e intelectual através dos resultados de seus bons pensamentos e atos para com os seus semelhantes, tudo isto, são posses e verdadeiros tesouros que ninguém consegue retirá-los do seu adquirente e certamente, se somarão positivamente para que o seu futuro seja melhor, feliz e mais promissor, justificando assim, com muita clareza, os diferentes graus de elevação moral, intelectual e espiritual que encontramos entre os homens no mundo em que vivemos.
Somos e vivemos hoje, exclusivamente o resultado do que fomos e produzimos no passado através dos nossos pensamentos, atos e/ou omissões, por isso mesmo meus Irmãos, se acreditarem ter alguma utilidade as explicações e ensinamentos desta Obra Arquitetônica, convido-vos, de agora em diante, a fazerem um melhor proveito da Lei do Plantio e da Colheita para garantirem melhores e felizes dias no futuro.
Agora sim, podemos falar sobre o significado de Morte e Imortalidade:
Para os incrédulos e materialistas, tudo aquilo referente à morte se dá somente aqui no plano da terra e representa apenas o desaparecimento do corpo físico, sem quaisquer ligações com o espírito e, principalmente com as conseqüências futuras de seus erros e acertos de hoje; enquanto outros acreditam que a morte acontece ao corpo físico, porém, o seu espírito permanece na terra e junto ao seu túmulo, aguardando a volta do Salvador para conduzi-lo ao seu merecido lugar, e, não que ele deve chegar a esse lugar com seus próprios esforços, sacrifícios e méritos. Porém, a maioria dos homens acredita que a morte ou desencarne, na sua verdadeira concepção da palavra acontece seguindo o preceito bíblico de que: “Do pó viemos, ao pó retornaremos”.
Contudo, com as afirmações sempre constantes da Doutrina Espírita e comprovação de estudos científicos, sabe-se que depois do desaparecimento da matéria humana (desencarne), a vida continua em seu curso normal de desenvolvimento e progresso moral através dos espíritos quando viajamos para o Oriente Eterno, lá, onde encontramos realidades de tempo e espaço totalmente diferentes daquelas adotadas aqui na terra, e só assim, podemos obter uma visão específica e todos os esclarecimentos necessários para poder enxergar minuciosamente e com muita clareza os nossos próprios erros e vícios, e na hora dos acertos na prestação de contas, reconhecermos perante o Supremo Pai, o cumprimento total, parcial ou até mesmo o não cumprimento das missões as quais ficamos incumbidos a realizar.
Em função de afirmações da Sagrada Escritura e da convicção de todos diante do fato de que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, que é imortal, por isso mesmo ele também é imortal, e, ainda de que: “na natureza tudo morre para renascer e nada volta para o nada”, ou seja, “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, a minha opinião quando viajamos para o Oriente Eterno, a nossa verdadeira morada, é de que a morte não existe, mas, opera-se apenas uma transformação ou transposição da matéria na sua forma física, que é somente uma das partes da formação integral do homem (a mais fraca e sujeita às vicissitudes na terra) em outras formas, porém o seu espírito, que constitui a parte invisível e bem mais forte do homem, por causa do cumprimento de mais etapas da sua missão neste mundo ou em outros, e, da sua evolução moral, continua sempre vivo e operante.
Por isso mesmo, não devemos ter medo, lamentar ou mal dizer este acontecimento tão normal para a natureza e para Deus, e que também deve sê-lo para nós, tanto quanto, o nascimento de um ente querido seja bem aceito e bendito por todos, e, quando esta certeza absoluta que temos na vida material vier acontecer entre nós, não podemos levar em conta a idade, o dia, à hora ou, principalmente, à forma como isto ocorrer, tudo é previamente estabelecido num contrato entre cada um de nós e o Supremo Pai, quando estamos na erraticidade, nada acontece por acaso ou não ajustado.
Se as reações humanas neste caso forem de revoltas, inconformações, blasfêmias e lamentações, procurando sempre os culpados para este certeiro acontecimento para cada um de nós, estarão negando a existência e a capacidade elevadíssima do poder do Pai Criador, faltando com a caridade e cometendo injustiças para com eles próprios e também para com os seus semelhantes, pois seria aqui na terra, como a um prisioneiro que tendo cumprido totalmente sua pena em regime fechado numa casa de correção, devido a um erro praticado contra a sociedade humana, desejassem que ele continuasse encarcerado e sem direito à sua liberdade.
Ao espírito é dado pelo Supremo Pai, a oportunidade de se evoluir gradual e continuamente rumo a sua elevação moral, intelectual e espiritual em todas as etapas da sua existência, aqui nesta morada ou em outras, e, por isso mesmo, ele é a parte imortal do homem, pois, decompõe-se o seu corpo físico, porém, sua obra e o que age nele, o espírito, permanecem eternos.
Meus Irmãos, não sou nenhum especialista no assunto, nem tão pouco tenho a pretensão de afirmar que as minhas interpretações e justificativas para a consolidação deste meu ponto de vista sobre os assuntos são as mais corretas e verdadeiras, porém, esta Obra Arquitetônica foi construída com a mais profunda convicção nestas verdades que eu acredito, considero e as trago sempre dentro de mim, norteando os meus caminhos por onde ando, e que são baseadas em conhecimentos que adquiri com estudos, leituras e comentários das lições do Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec e também, com várias constatações da plena eficácia das mesmas na prática. Embora, reconhecendo possuir ainda muitas falhas e defeitos, inúmeras arestas a serem desbastadas em minha Pedra Bruta, para um dia quem sabe torná-la polida, por isso mesmo estou aqui, muito motivado e satisfeito neste grande laboratório da vida para corrigi-los, aprender ainda mais com novos estudos e aperfeiçoar os ensinamentos que já possuo com as sublimes lições do Santo Evangelho.
BIBLIOGRAFIA:
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Editora Petit.
“O ESCRITOR MAÇOM”
domingo, 16 de maio de 2010
NÃO COMPACTUE COM POLÍTICOS DESONESTOS – PACTUE COM O BRASIL!
Independente do Projeto se tornar Lei e ser sancionado pelo Excelentíssimo Presidente, já use de sua cidadania e do poder democrático do voto para não reeleger esses ditos cujos abaixo.
Escórias da política nacional,
Para comprovar acessem os Sites dos Tribunais Estaduais e do Federal.
Tá lá , para todo mundo ver!!
EU NAO VOTAREI E NÃO VOTARIA NESTES DAQUI:
ID | NOME | CARGO | PARTIDO | ACUSAÇÃO OU CRIME A QUE RESPONDE |
1 | ABELARDO LUPION | Deputado | PFL-PR | Sonegação Fiscal |
2 | ADEMIR PRATES | Deputado | PDT-MG | Falsidade Ideológica |
3 | AELTON FREITAS | Senador | PL-MG | Crime de Responsabilidade e Estelionato |
4 | AIRTON ROVEDA | Deputado | PPS-PR | Peculato |
5 | ALBÉRICO FILHO | Deputado | PMDB-MA | Apropriação Indébita |
6 | ALCESTE ALMEIDA | Deputado | PTB-RR | Peculato e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
7 | ALEX CANZIANI | Deputado | PTB-PR | Peculato |
8 | ALMEIDA DE JESUS | Deputado | PL-CE | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
9 | ALMIR MOURA | Deputado | PFL-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
10 | AMAURI GASQUES | Deputado | PL-SP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
11 | ANDRÉ ZACHAROW | Deputado | PMDB-PR | Improbidade Administrativa |
12 | ANÍBAL GOMES | Deputado | PMDB-CE | Improbidade Administrativa |
13 | ANTERO PAES DE BARROS | Senador | PSDB-MT | Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha |
14 | ANTÔNIO CARLOS PANNUNZIO | Deputado | PSDB-SP | Crime de Responsabilidade |
15 | ANTÔNIO JOAQUIM | Deputado | PSDB-MA | Improbidade Administrativa |
16 | BENEDITO DE LIRA | Deputado | PP-AL | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
17 | BENEDITO DIAS | Deputado | PP-AP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
18 | BENJAMIN MARANHÃO | Deputado | PMDB-PB | Crime Eleitoral |
19 | BISPO WANDERVAL | Deputado | PL-SP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
20 | CABO JÚLIO (JÚLIO CÉSAR GOMES DOS SANTOS) | Deputado | PMDB-MG | Crime Militar, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
21 | CARLOS ALBERTO LERÉIA | Deputado | PSDB-GO | Lesão Corporal |
22 | CELSO RUSSOMANNO | Deputado | PP-SP | Crime Eleitoral, Peculato e Agressão |
23 | CHICO DA PRINCESA (FRANCISCO OCTÁVIO BECKERT) | Deputado | PL-PR | Crime Eleitoral |
24 | CIRO NOGUEIRA | Deputado | PP-PI | Crime Contra a Ordem Tributária e Prevaricação |
25 | CLEONÂNCIO FONSECA | Deputado | PP-SE | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
26 | CLÓVIS FECURY | Deputado | PFL-MA | Crime Contra a Ordem Tributária |
27 | CORIALANO SALES | Deputado | PFL-BA | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
28 | DARCÍSIO PERONDI | Deputado | PMDB-RS | Improbidade Administrativa |
29 | DAVI ALCOLUMBRE | Deputado | PFL-AP | Corrupção Ativa |
30 | DILCEU SPERAFICO | Deputado | PP-PR | Apropriação Indébita |
31 | DOUTOR HELENO | Deputado | PSC-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
32 | EDSON ANDRINO | Deputado | PMDB-SC | Crime de Responsabilidade |
33 | EDUARDO AZEREDO | Senador | PSDB-MG | Improbidade Administrativa |
34 | EDUARDO GOMES | Deputado | PSDB-TO | Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
35 | EDUARDO SEABRA | Deputado | PTB-AP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
36 | ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO | Deputado | PRONA-SP | Falsidade Ideológica |
37 | EDIR DE OLIVEIRA | Deputado | PTB-RS | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
38 | EDNA MACEDO | Deputado | PTB-SP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
39 | ELAINE COSTA | Deputada | PTB-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
40 | ELISEU PADILHA | Deputado | PMDB-RS | Corrupção Passiva |
41 | ENIVALDO RIBEIRO | Deputado | PP-PB | Crime Contra a Ordem Tributária, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
42 | ÉRICO RIBEIRO | Deputado | PP-RS | Crime Contra a Ordem Tributária e Apropriação Indébita |
43 | FERNANDO ESTIMA | Deputado | PPS-SP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
44 | FERNANDO GONÇALVES | Deputado | PTB-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
45 | GARIBALDI ALVES | Senador | PMDB-RN | Crime Eleitoral |
46 | GIACOBO (FERNANDO LUCIO GIACOBO) | Deputado | PL-PR | Crime Contra a Ordem Tributária e Seqüestro |
47 | GONZAGA PATRIOTA | Deputado | PSDB-PE | Apropriação Indébita |
48 | GUILHERME MENEZES | Deputado | PT-BA | Improbidade Administrativa |
49 | INALDO LEITÃO | Deputado | PL-PB | Crime Contra o Patrimônio, Declaração Falsa de Imposto de Renda |
50 | INOCÊNCIO DE OLIVEIRA | Deputado | PMDB-PE | Crime de Escravidão |
51 | IRAPUAN TEIXEIRA | Deputado | PP-SP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
52 | IRIS SIMÕES | Deputado | PTB-PR | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
53 | ITAMAR SERPA | Deputado | PSDB-RJ | Crime Contra o Consumidor, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
54 | ISAÍAS SILVESTRE | Deputado | PSB-MG | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
55 | JACKSON BARRETO | Deputado | PTB-SE | Peculato e Improbidade Administrativa |
56 | JADER BARBALHO | Deputado | PMDB-PA | Improbidade Administrativa, Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Lavagem de Dinheiro |
57 | JAIME MARTINS | Deputado | PL-MG | Crime Eleitoral |
58 | JEFERSON CAMPOS | Deputado | PTB-SP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
59 | JOÃO BATISTA | Deputado | PP-SP | Falsidade Ideológica, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
60 | JOÃO CALDAS | Deputado | PL-AL | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
61 | JOÃO CORREIA | Deputado | PMDB-AC | Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
62 | JOÃO HERRMANN NETO | Deputado | PDT-SP | Apropriação Indébita |
63 | JOÃO MAGNO | Deputado | PT-MG | Lavagem de Dinheiro |
64 | JOÃO MENDES DE JESUS | Deputado | PSB-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
65 | JOÃO PAULO CUNHA | Deputado | PT-SP | Corrupção Passiva, Lavagem de Dinheiro e Peculato |
66 | JOÃO RIBEIRO | Senador | PL-TO | Peculato e Crime de Escravidão |
67 | JORGE PINHEIRO | Deputado | PL-DF | Crime Ambiental |
68 | JOSÉ DIVINO | Deputado | PRB-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
69 | JOSÉ JANENE | Deputado | PP-PR | Estelionato, Improbidade Administrativa, Lavagem de Dinheiro, Corrupção Passiva, Formação de Quadrilha, Apropriação Indébita e Crime Eleitoral |
70 | JOSÉ LINHARES | Deputado | PP-CE | Improbidade Administrativa |
71 | JOSÉ MENTOR | Deputado | PT-SP | Corrupção Passiva |
72 | JOSÉ MILITÃO | Deputado | PTB-MG | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
73 | JOSÉ PRIANTE | Deputado | PMDB-PA | Crime Contra o Sistema Financeiro |
74 | JOVAIR ARANTES | Deputado | PTB-GO | Improbidade Administrativa |
75 | JOVINO CÂNDIDO | Deputado | PV-SP | Improbidade Administrativa |
76 | JÚLIO CÉSAR | Deputado | PFL-PI | Peculato, Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica |
77 | JÚLIO LOPES | Deputado | PP-RJ | Falsidade Ideológica |
78 | JÚNIOR BETÃO | Deputado | PL-AC | Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
79 | JUVÊNCIO DA FONSECA | Deputado | PSDB-MS | Improbidade Administrativa |
80 | LAURA CARNEIRO | Deputada | PFL-RJ | Improbidade Administrativa e Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
81 | LEONEL PAVAN | Senador | PSDB-SC | Contratação de Serviços Públicos Sem Licitação e Concussão |
82 | LIDEU ARAÚJO | Deputado | PP-SP | Crime Eleitoral |
83 | LINO ROSSI | Deputado | PP-MT | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
84 | LÚCIA VÂNIA | Senadora | PSDB-GO | Peculato |
85 | LUIZ ANTÔNIO FLEURY | Deputado | PTB-SP | Improbidade Administrativa |
86 | LUPÉRCIO RAMOS | Deputado | PMDB-AM | Crime de Aborto |
87 | MÃO SANTA | Senador | PMDB-PI | Improbidade Administrativa |
88 | MARCELINO FRAGA | Deputado | PMDB-ES | Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
89 | MARCELO CRIVELA | Senador | PRB-RJ | Crime Contra o Sistema Financeiro e Falsidade Ideológica |
90 | MARCELO TEIXEIRA | Deputado | PSDB-CE | Sonegação Fiscal |
91 | MÁRCIO REINALDO MOREIRA | Deputado | PP-MG | Crime Ambiental |
92 | MARCOS ABRAMO | Deputado | PP-SP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
93 | MÁRIO NEGROMONTE | Deputado | PP-BA | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
94 | MAURÍCIO RABELO | Deputado | PL-TO | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
95 | NÉLIO DIAS | Deputado | PP-RN | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
96 | NELSON BORNIER | Deputado | PMDB-RJ | Improbidade Administrativa |
97 | NEUTON LIMA | Deputado | PTB-SP | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
98 | NEY SUASSUNA | Senador | PMDB-PB | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
99 | NILTON CAPIXABA | Deputado | PTB-RO | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
100 | OSMÂNIO PEREIRA | Deputado | PTB-MG | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
101 | OSVALDO REIS | Deputado | PMDB-TO | Apropriação Indébita |
102 | PASTOR AMARILDO | Deputado | PSC-TO | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
103 | PAULO AFONSO | Deputado | PMDB-SC | Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Improbidade Administrativa |
104 | PAULO BALTAZAR | Deputado | PSB-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
105 | PAULO FEIJÓ | Deputado | PSDB-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
106 | PAULO JOSÉ GOUVEIA | Deputado | PL-RS | Porte Ilegal de Arma |
107 | PAULO LIMA | Deputado | PMDB-SP | Extorsão e Sonegação Fiscal |
108 | PAULO MAGALHÃES | Deputado | PFL-BA | Lesão Corporal |
109 | PEDRO HENRY | Deputado | PP-MT | Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Corrupção Passiva, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
110 | PROFESSOR IRAPUAN | Deputado | PP-SP | Crime Eleitoral |
111 | PROFESSOR LUIZINHO | Deputado | PT-SP | Lavagem de Dinheiro |
112 | RAIMUNDO SANTOS | Deputado | PL-PA | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
113 | REGINALDO GERMANO | Deputado | PP-BA | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
114 | REINALDO BETÃO | Deputado | PL-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
115 | REINALDO GRIPP | Deputado | PL-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
116 | REMI TRINTA | Deputado | PL-MA | Estelionato e Crime Ambiental |
117 | RIBAMAR ALVES | Deputado | PSB-MA | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
118 | RICARDO BARROS | Deputado | PP-PR | Sonegação Fiscal |
119 | RICARTE DE FREITAS | Deputado | PTB-MT | Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
120 | RODOLFO TOURINHO | Senador | PFL-BA | Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira |
121 | ROMERO JUCÁ | Senador | PMDB-RR | Improbidade Administrativa |
122 | ROMEU QUEIROZ | Deputado | PTB-MG | Corrupção Ativa, Corrupção Passiva e Lavagem de Dinheiro |
123 | RONALDO DIMAS | Deputado | PSDB-TO | Crime Eleitoral |
124 | SANDRO MABEL | Deputado | PL-GO | Crime Contra a Ordem Tributária |
125 | SUELY CAMPOS | Deputada | PP-RR | Crime Eleitoral |
126 | TATICO (JOSÉ FUSCALDI CESÍLIO) | Deputado | PTB-DF | Crime Contra a Ordem Tributária, Declaração Falsa de Imposto de Renda e Sonegação Fiscal |
127 | TETÉ BEZERRA | Deputado | PMDB-MT | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
128 | THELMA DE OLIVEIRA | Deputada | PSDB-MT | Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha |
129 | VADÃO GOMES | Deputado | PP-SP | Improbidade Administrativa e Crime Contra a Ordem Tributária |
130 | VALDIR RAUPP | Senador | PMDB-RO | Peculato, Uso de Documento Falso, Crime Contra o Sistema Financeiro, Crime Eleitoral e Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira |
131 | VALMIR AMARAL | Senador | PTB-DF | Apropriação Indébita |
132 | VANDERLEI ASSIS | Deputado | PP-SP | Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
133 | VIEIRA REIS | Deputado | PRB-RJ | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
134 | VITTORIO MEDIOLI | Deputado | PV-MG | Sonegação Fiscal |
135 | WANDERVAL SANTOS | Deputada | PL-SP | Corrupção Passiva |
136 | WELLINGTON FAGUNDES | Deputada | PL-MT | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
137 | ZÉ GERARDO | Deputado | PMDB-CE | Crime de Responsabilidade |
138 | ZELINDA NOVAES | Deputada | PFL-BA | Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias) |
139 | Ângela Guadagnin | Deputada | PT-SP | Dançarina do Plenário da Câmara, comemorando absolvição de corrupto |
140 | Antônio Palocci | Ex-Ministro | PT-SP | Quebra de Sigilo Bancário |
141 | Carlos Rodrigues | Ex-Deputado | PL-RJ | Bispo Rodrigues |
142 | Delúbio Soares | Tesoureiro | PT-GO | Ex Tesoureiro do PT |
143 | José Dirceu | Ex-Deputado | PT-SP | Coordenador do Mensalão |
144 | José Genoíno | Ex-Deputado | PT-SP | Mensalão, Dólares na Cueca |
145 | José Nobre Guimarães | DeputadoEst. | PT-CE | Dólares na Cueca (Agora Candidato a Dep. Federal) |
146 | Josias Gomes | Deputado | PT-BA | Mensalão, CPI dos Correios |
147 | Luiz Gushiken | Ex-Ministro | PT-SP | CPI dos Correios |
148 | Paulo Salim Maluf | Ex | PPB-SP | Corrupção, Falcatruas, Improbidade Administrativa, Desvio de Dinheiro Público, Lavagem de dinheiro |
149 | Paulo Pimenta | Deputado | PT-RS | Compra de Votos, Mensalão, CPI Correios |
150 | Pedro Corrêa | Ex-Deputado | PP-PE | Cassado em associação ao Escândalo do Mensalão, Compra de Votos |
151 | Roberto Brant | Deputado | PFL-MG | Crime Eleitoral, Mensalão, CPI Correios |
152 | Roberto Jefferson | Ex-Deputado | PTB-RJ | Mensalão |
153 | Severino Cavalcanti | Ex-Deputado | PP-PE | Escândalo do Mensalinho (Renuncio para evitar a cassação) |
154 | Silvio Pereira | SecretárioPT | PT | Mensalão |
155 | Valdemar Costa Neto | Exc-Deputado | PL-SP | Mensalão (renunciou para evitar a cassação) |
“O ESCRITOR MAÇOM”