quarta-feira, 30 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
DISCURSO DE POSSE DO VENERÁVEL MESTRE DA LOJA CAVALEIROS DO MEIO-DIA 3933 GOB-MT
O Irmão Ciro Braga Neto, após tomar posse para a Diretoria 2010/2011 da A.R.L.S Cavaleiros do Meio-Dia 3933 GOB – MT no último dia 26/06/2010, proferiu excelente e motivador discurso para todos os presentes, a qual faço saber à todos os meus compartilhadores de informações, sejam pelo BLOG, pelas redes de relacionamentos e pelos e-mails de meus cadastros.
Vale a pena ler!!
Discurso:
A escolha de vocês, meus respeitáveis irmãos, ao me confiarem o malhete desta Loja muito me honra. Nada, mais lisonjeiro do que gozar da confiança de homens livres, e de boas reputações que sacrificam voluntariamente parte do seu tempo em função da causa justa e perfeita da Maçonaria bem como os ideais Humanitários , progressistas e atuais do Rito Schröder
Aqui , meus Irmãos, na Arte Real, nos acercamos que agindo com dignidade , talvez não consigamos mudar o mundo, mas seremos parasitas a menos na sociedade, e aprendemos que somos grandes conhecedores do quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica a nossa ignorância. E assim considero que deva ser o pensamento principal de qualquer Maçom, trazendo do íntimo do seu ser a real humildade e tolerância para com seus fraters, amigos e familiares.
Meus Irmãos aqui presentes, que agradeço imensamente prestigiarem este evento de posse, com profunda convicção considero a Maçonaria uma irmandade verdadeira e benemérita. Com mais convicção ainda creio que a cada ano maçônico mudanças devem ser realizadas, seja quais forem, pois trata-se de uma lei da vida , e aqueles que olham para o passado ou presente irão com certeza perder o futuro , e se formos mudar as coisas como devem ser mudadas, teremos, com certeza, que fazer coisas que não gostaríamos de fazer .Não conheço meus Irmãos, nenhuma forma infalível de obter sucesso em nossas empreitadas , mas conheço uma forma infalível de fracassar, que é agradar a todos e à tudo, mesmo exaltando a cada Sessão os Laços essenciais que nos unem , que são habitarmos este pequeno planeta , todos respirarmos o mesmo ar , todos nos preocuparmos com o futuro da humanidade , e que todos somos mortais.
Destacar e evidenciar o talento peculiar de cada um é a melhor forma de conduzir as coisas de nossa Ordem, pois todos nós temos talentos diferentes, mas todos gostariam de ter iguais oportunidades para desenvolver esses mesmos talentos. O fracasso meus Irmãos não tem Amigos e tão pouco perdão, mas a Maçonaria nos brinda com a tolerância, encerrando coisas que na época do seu surgimento exigiam um véu misterioso, às vezes símbolos perdidos, com os quais com o passar dos anos sofreram modificações. Ela, com sua moral pura, primorosa, voltada às grandes finalidades; ela, que possui todas as virtudes para tornar o homem melhor; ela, inimiga declarada de todos os preconceitos; ela, que derrubou as barreiras divisórias existentes entre os homens, impostas pelas religiões, pelas pátrias e pela posição social; ela, que unificou homens de todas as nações como verdadeiros irmãos; ela, quem primeiro ensinou a todos a virtude da tolerância, não merece ser despida de seus compromissos solenes, a pretexto de sua conservação e propagação, mas sim não perguntarmos o que ela pode fazer por nós, mas perguntarmos o que podemos fazer por ela, pois o conformismo e o sedentarismo mental são os carcereiros da liberdade e o inimigo do crescimento de qualquer instituição.
Não vamos tentar consertar a culpa do passado , mas vamos aceitar nossa responsabilidade e comprometimento com o futuro da Ordem e de nossa Loja.
Por estes motivos não posso permanecer indiferente face à maneira como percebo que alguns a conduzem neste mundo. O Fanatismo de qualquer natureza não tem espaço aqui dentro; o envolvimento insólito e hostil não tem espaço entre nós, mas o comprometimento sadio e primoroso encontra luzes em nossa razão; Lutarmos contra as eternas palavras de fraternidade que pouco se traduzem em fatos; contra trabalhos conduzidos em loja que afugentam homens sérios e causam tédio nos jovens, é parte culminante de meu objetivo empunhando este primeiro malhete. Eu tentarei, até onde me for possível, cumprir com o meu dever, conversar com os irmãos de forma instrutiva, entretê-los, sem deixar que caíam no marasmo. Estou certo de que não errarei e isto me encherá de alegria.
Mas minha palavra, meu compromisso, minha convicção, impedem-me de dar aprovação a qualquer coisa que possa abalar os alicerces da Maçonaria e de nossa Loja.
Meditem meus Irmãos sobre os ensinamentos simples contidos no Grau de Aprendiz! Analisem os vários modos como são inculcadas em nossas mentes a firmeza, a serenidade, a inteligência e a discrição. Notem a insistência com que os mesmos nos recomendam o aprimoramento intelectual e o estudo profundo de todas as ciências da humanidade. Meditemos sobre os importantes ensinamentos presentes nestes quadros! Podem eles estarem fundados em uma farsa social ? E o estudo sobre a origem dos seus costumes e tradições, seria também ato indigno de um Homem pensante?
Por acaso existe alguma virtude social que já não faça parte integrante dos ensinamentos da Maçonaria? Poderá alguém fornecer-nos algo de novo e de melhor?
Eu tenho apreço por todo o objetivo que é nobre, mesmo que ele seja impraticável. Mas o cargo que o voto de meus Irmãos me outorgaram força-me, com toda a sinceridade, a alertá-los sobre a impraticabilidade de algumas idéias e sobre certos inconvenientes que antevejo, que somente o real e devido comprometimento de todos o fará esmaecer.
Está em evidente notoriedade, meus Irmãos, o que foi a Maçonaria, o que ela deve ser, e o que para nós ela realmente é. Estariam todos em condições de condenar profanações feitas contra um ensinamento puro, qualquer que seja ele?
Acabar com tais abusos que derrubam a humildade verdadeira, expulsar os sentimentos de arrogância, e condenar a morte, com a força do Amor a falta de compaixão, eis nossa preocupação!!.
Cumpramos estes grandes objetivos, morais , que se apresentam perante nossos olhos, alguns momentos de forma instantânea, outros de forma perene. Fixemos o montante infinito de nosso Amor e estipulemos o que de bom construir com ele.
Meus Irmãos trata-se de um objetivo que demanda rigoroso exame. Persistamos nele, firmes, resolutos! Amor e o Bem da Humanidade no sentido mais amplo é a característica, é o espírito da Maçonaria. Disto resulta que bondade no coração seja a principal condição exigida por nossa sociedade, tal como nos velhos tempos maçônicos. Este espírito esteve presente em suas deliberações e em seus trabalhos desde tempos imemoriais; até mesmo em seus banquetes fraternais, onde irmãos hesitavam comer em abundancia caso não tivessem contribuído para secar algumas lagrimas produzidas pela pobreza. É verdade que a Maçonaria colocou na cabeça de seus Homens os objetivos mais excêntricos, que se evidenciam entre nós todos os dias e momentos, dividiu-se em varias Ritos, porém nunca cessou de difundir e, sobretudo de praticar a virtude voltada ao bem humanitário. Trata-se de um mandamento fundamental da Fraternidade, cuja implementação cumpre que seja feita com toda a determinação e sabedoria.
Meus caros e diletos Irmãos, espero ter explicado corretamente meus objetivos básicos sobre a Venerança de nossa querida Loja que acabo de assumir. Em resumo, é prudente precavermo-nos contra tais intempéries e preocuparmo-nos com a formação do Homem. É necessário ainda acrescentar o bem estar do ser humano a esta nobre finalidade.
Que minhas palavras sejam abençoadas e que a harmonia e o amor fraternal reinem para sempre em nossas Sessões.
Ven. Mestre: Ciro Braga Neto
“ O ESCRITO MAÇOM" “
domingo, 27 de junho de 2010
“O SÍMBOLO PERDIDO” – DE DAN BROWN – A MANUTENÇÃO DO MITO
O Valoroso Irmão Waldomiro, da Loja Alpha 292, Oriente da Cidade de Marília, de forma muito precisa, discorre sobre a Obra de DAN BROWN, com comentários muito proveitosos e objetivos acerca da ficção literária.
Sucesso em todo o mundo, me propus a produzir uma obra especifica abordando “pedaços” deste Best Seller Mundial, de uma forma clara, para esclarecimento desta ficção baseada em mitos maçônicos, criados Deus lá sabe como e quando!
Fico deveras enaltecido de ter a oportunidade de receber respostas aos post´s colocados em meu Blog, me provando, cada vez mais, que meus assinantes e amigos estão utilizando-o para seu bom proveito.
A apreciação do Irmão Waldomiro veio de forma sublime acrescentar meus objetivos com a Obra “APRENDA A VIVER COM O SÍMBOLO PERDIDO – ENSINAMENTOS MAÇÔNICOS PARA A HUMANIDADE”, que será lançada em SET/2010, exatamente após 1 ano do Lançamento de “O Símbolo Perdido” (pode ser verificado no POST anterior a este ).
A seguir, estou postando literalmente a apreciação do Irmão Waldomiro acerca da Obra “O Símbolo Perdido”. De antemão, posso afirmar que minha obra estará preenchendo as lacunas entre a realidade e a ficção.
Obrigado meu Irmão Waldomiro,
Quem desejar obter a Lavra Completa do Irmão Waldomiro, peço enviar e-mail para wp@peixotoequipamentos.com.br.
Texto de Waldomiro Waldevino Peixoto
No final de 2009, Dan Brown publicou “O Símbolo Perdido”, alusão direta à Maçonaria, o que despertou um frenesi na mídia do mundo inteiro. Essa avalanche de curiosidade no mundo profano merece um comentário especial.
Comecemos com uma citação do livro: “Todos nós temos um Criador... Usamos nomes diferentes, rostos diferentes e preces diferentes, mas Deus é a constante universal do homem. Ele é o símbolo que todos compartilhamos... o símbolo de todos os mistérios da vida que não somos capazes de compreender. Os antigos louvavam a Deus como símbolo de nosso potencial humano ilimitado, porém este símbolo antigo tinha-se perdido com o tempo.” (pág. 488) – o negrito é nosso.
É evidente o caráter ecumênico desta citação e o tema recorrente de que o homem possui em seu interior a centelha divina. São pontos de vista deveras maçônicos. Mas do que realmente trata o livro de Dan Brown? Qual forma e método o autor lançou mãos para construir sua trama intensa, engenhosa e cinematográfica, com fortes tintas de espetáculo?
O livro conta uma história mirabolante para simplesmente dizer que o homem corre atrás da verdade e acaba por esquecer que esta se encontra dentro dele, e só pode achá-la quando existe o encontro com Deus. Deus, representado pelo Livro da Lei, é o símbolo perdido! Mas ‘como’ o autor narra estas peripécias do homem enrolado em suas próprias teias?
O Irmão J. C. Gutierrez, na Revista A Verdade, de fevereiro de 2010, aponta algumas incoerências no livro que certamente vão continuar contribuindo para as tais inverdades sobre a Maçonaria. Textualmente, ele afirma que “O Símbolo Perdido” faz “suposições sem nenhum fundamento sobre palavras e ritualística praticadas em Loja e os trabalhos realizados nas sessões maçônicas, bem como seus principais objetivos (...), (levam) o leitor ao mais puro engodo.” (pág. 14) – negritos nossos.
Talvez o mais acintoso dos engodos seja o ritual de iniciação, quando o Neófito bebe sangue na caveira. Também, outro engodo é o Neófito ter o corpo todo tatuado, sem que nenhum dos Irmãos perceba, durante a Iniciação, porque está coberto de maquiagem. As tatuagens poderiam denunciar sua origem. Além do disparate do sangue na caveira, ignora o autor que todo iniciado tem de ser submetido a exames médicos para detecção de defeitos físicos e / ou doenças infecto-contagiosas. E sua vida pregressa é pesquisada, com respectiva documentação emitida por Instituições Legais. Jamais seu corpo tatuado e seu passado passariam despercebidos! Isso, sem contar o fato de que ninguém entra na Ordem sem apadrinhamento. Quem o teria indicado para entrar na Ordem?!
E para aumentar o engodo, o Tatuado também é Grau 33, o que lhe teria dado completo conhecimento da Ordem para perpetrar sua vingança pessoal, outro sentimento totalmente adverso à aprendizagem Maçônica. De que serviriam, então, os ensinamentos durante a escalada completa da Escada de Jacob, se o sentimento de vingança não pôde ser debelado?
Isso é apenas um aperitivo, pois ao longo do livro, há uma quantidade imensa de bobagens. Talvez a bobagem maior seja um Maçom Grau 33 confiar um segredo de importância vital a um profano, justamente o herói da aventura. E tratar este segredo maçônico como “risco de segurança nacional.”
Absurdos elevados à potência máxima!
A ficção trabalha com verossimilhança e não necessariamente com a verdade, mesmo lançando mão da realidade e do factual. E o leitor, que nada souber de Maçonaria, pensará ser verdadeiro aquilo que lê, achará a estória plausível e factível. E assim, o livro escreve mais um capítulo sobre crendices a respeito da Ordem sem, no entanto corresponder à verdade maçônica. Não é obra escrita para maçons. Se fosse, não prosperaria!
O Irmão Gutierrez também afirma que o livro “não deixa de ser uma obra literária profana magnífica” (A Verdade, pág. 15), com o que, respeitosamente, não se pode concordar (essa discordância não tira o valor do seu artigo, obviamente).
O livro não é magnífico, na legítima acepção do termo. É, no máximo, uma estória bem escrita, cheia de peripécias, bem ao gosto do consumo popular, tipicamente leitura comercial de fácil digestão. De literário não tem quase nada. Quem o ler vai encontrar uma bela aventura do começo ao fim, mas, em nenhum momento se deparará com discussões ou idéias que contribuirão com o enriquecimento do pensamento humano, como soe acontecer com as verdadeiras obras primas, magnas, magníficas.
No começo, ao abordar a temática sobre Noética, o leitor até começa a ficar impressionado. A Noética é o estudo das leis do pensamento, do pensamento inteligente, do exercício da razão, e, por isso, está umbilicalmente presa aos estudos filosóficos da Lógica. Mas, a respeito da Noese, o que acontece no livro de Dan Brown? Nada! Absolutamente nada! É apenas pano de fundo para dar plausibilidade a uma das personagens da estória – a mocinha – em contraponto com seu irmão – o vilão.
Dá para pinçar aqui e acolá, afirmações interessantes como “A verdade sempre fora o mais potente dos catalisadores” (pág. 212), “Todas as grandes mudanças filosóficas da história começaram com uma única idéia ousada.” (pág. 307), “Todas as grandes verdades são simples.” (pág. 424), “O que fizemos por nós mesmos morre conosco. O que fizemos pelos outros e pelo mundo, sim, permanece e é imortal.” (pág. 435). Esta última citação tem até um grande teor maçônico, mas é muito pouco para classificar o livro de “obra magnífica”.
Quanto à forma, o autor trabalha uma “receita” já aplicada em seus outros livros e que repercutiu no público ávido por facilidades, por apenas entretenimento, resultando em sucesso de vendagens garantido. Usa do princípio em time que está ganhando não se mexe e repete a dose. A leitura é agradável, o estilo é claro e acelerado. Usa e abusa de recursos cinematográficos (exatamente igual aos livros anteriores). É bastante preciso na locação, fazendo referência a ruas, edifícios, praças, Institutos de pesquisas científicas, museus, monumentos, obras de arte, todos reais. A geografia e a topografia de Washington chegam a alto índice de precisão. Ele também lançou mão deste recurso em “Anjos e Demônios” e “O Código Da Vinci” para dar um toque de realismo e factualidade à narrativa.
Constrói uma trama engenhosa. Surpreende o leitor com revelações insuspeitas a cada capítulo. Sabe utilizar com eficácia o recurso folhetinesco para ligar um capítulo ao outro. Mas é um livro de conteúdo rasteiro, de fácil digestão, linear, que não desafia a capacidade de reflexão de ninguém. É absolutamente óbvio. Tem sabor e cheiro de Indiana Jones.
As obras de Dan Brown passarão como as de Sidney Sheldon. Causaram tanto furor nos Anos Setenta e Oitenta no mundo todo. Quem hoje tem Sheldon como referência?
Dan Brown poderá, daqui a alguns anos, até ser citado por algum estudo maçônico por conter alusões simpáticas – nem sempre verdadeiras – à Maçonaria, ou até por ter contribuído com a manutenção da aura de mistério que a envolve, mas nunca como obra que acrescentou algo de valioso à Ordem. Menos ainda à Inteligência da humanidade. Apenas contribuiu com a fantasia já enraizada no imaginário popular profano.
Conclusão
A Ignorância é má conselheira e mãe de todos os erros e males. Atua em três níveis: não sabe, ou mal sabe o que sabe, ou, ainda, sabe diferente do que deveria saber. Sem a objetividade e universalidade dos símbolos iniciados e sua aplicação no contexto adequado, a Ignorância fala de Maçonaria de forma distorcida e tira conclusões equivocadas. E as obras de ficção, nem sempre dotadas do domínio dessa objetividade – até porque esta nem sempre lhes interessa – tem sido pródigas na criação, alimentação e perpetuação dos mitos.
Combater os mitos, lendas e inverdades sobre a Maçonaria somente é possível com conhecimento e domínio da objetividade de sua linguagem simbólica, resultantes de muito estudo, pesquisa e investigação contínua da verdade através dos grandes tratados do pensamento humano. Sem vivê-la plenamente, sem senti-la no coração e na mente, sem incorporá-la, não é possível tal conhecimento e domínio
Roberto Campos afirma que “o perigoso não é a profanação do sagrado, mas a sacratização do profano” muito bem lembrado pelo Irmão Décio Mazeto no trabalho “Maçonaria e Vida Moderna”. Seus dois compromissos – combater a ignorância e investigar a verdade – tem apenas dois objetivos básicos: primeiro fazer do Irmão um cidadão feliz; depois, por desdobramento, fazer feliz a Humanidade. Esta é a verdade, o mais é falácia.
Para Pensar
Em que medida a própria Maçonaria é responsável pela manutenção ou destruição de seus mitos e lendas? Manter ou destruir, qual das alternativas interessa-lhe mais?
“ O ESCRITOR MAÇOM “
“Maçonaria não é uma pergunta a ser respondida , e sim um mistério a ser vivido”
M. J. Outeiro Pinto – JUN/2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
HOJE É MEU ÚLTIMO DIA!!
E agora o que farei com este último e precioso dia que resta em meu poder?
Primeiro tamparei o vidro para que nenhuma gota se derrame na areia. Não desperdiçarei um momento sequer velando os infortúnios do ontem, as derrotas do ontem, as dores do coração do ontem, pois por que deveria eu relegar o bem ao mal?
Poderá a areia escorrer do chão para a taça do tempo? Levantar-se-á o sol de onde se põe e se porá de onde se levanta? Posso eu reviver os erros do ontem e corrigÍ-los? Posso eu chamar de volta os ferimentos do ontem e curá-los? Posso eu tornar-me mais jovem do que era ontem? Posso eu retirar o mal que foi pronunciado, os socos que foram desferidos, a dor que foi causada? Não. O ontem está enterrado para sempre e nele não mais pensarei.
E agora o que farei?
Esquecendo o ontem também não pensarei no futuro. Por que deveria eu relegar o agora ao talvez? Pode a areia do amanhã escorrer para a taça antes do hoje? Levantar-se-á o sol duas vezes esta manhã? Posso eu executar os feitos do amanhã enquanto estiver na trilha do hoje? Posso eu colocar o ouro do amanhã na bolsa do hoje? Pode a criança do amanhã nascer hoje? Pode a morte do amanhã lançar suas sombras de volta e enegrecer a alegria do hoje? Deveria eu preocupar-me com os eventos que talvez jamais testemunhe? Deveria eu atormentar-me com os problemas que talvez venha a ter? Não! O amanhã está enterrado com o ontem e nele não mais pensarei.
Este dia é tudo o que tenho e estas horas são agora a minha eternidade.
Saúdo este nascer do sol com gritos de alegria, como um prisioneiro que é aliviado da sentença de morte. Ergo meus braços em gratidão por esta dádiva sem preço: um novo dia. Da mesma maneira, levarei a mão ao peito em gratidão ao pensar naqueles que não mais estarão entre os vivos. Sou realmente um afortunado e as horas do hoje não são senão um bônus imerecido. Por que me permitir viver este dia extra quando outros, muito melhores do que eu, já morreram? Será que eles realizaram seus propósitos enquanto o meu ainda está por alcançar? Será esta uma outra oportunidade para que eu me torne o homem que poderei ser? Há um propósito na natureza? Será este o meu dia de vencer?
Não tenho senão uma vida e a vida não é nada senão uma medida de tempo. Ao perder um, destruo o outro. Se desperdiçar o hoje, destruo a última página de minha vida. Velarei, portanto, em cada hora deste dia, pois ele jamais poderá voltar. Ela não pode ser depositada hoje para ser retirada amanhã, pois quem pode burlar o vento? Agarrarei com as duas mãos e acariciarei com amor cada minuto deste dia, pois seu valor é sem preço. Que moribundo pode comprar outro fôlego, embora, de bom grado, dê todo o seu ouro? Que preço ouso fixar para as horas adiante de mim? Eu as farei inestimáveis!
Evitarei com fúria os desperdiçadores de tempo. A Procrastinação destruirei com ações; a dúvida enterrarei sob a fé; o medo desmembrarei com confiança. Onde houver bocas ociosas não ouvirei nada; onde houver corpos ociosos me afastarei. De hoje em diante, sei que cortejar a ociosidade é roubar alimento, roupa e calor daqueles que amo. Não sou ladrão. Sou um homem de amor e hoje é minha última oportunidade de provar meu amor e minha grandeza.
Cumprirei hoje os deveres de hoje. Hoje acariciarei meus filhos enquanto são jovens; amanhã eles partirão e eu também. Hoje abraçarei minha mulher com doces beijos; amanhã ela partirá e eu também. Hoje ajudarei um amigo em necessidade; amanhã ele não mais gritará por ajuda, nem eu ouvirei seus gritos. Hoje me entregarei ao sacrifício e ao trabalho; amanhã não terei nada para entregar e nem haverá ninguém para receber.
E se for será meu maior monumento.
Farei deste o melhor dia de minha vida.
Beberei a cada minuto à sua plenitude. Provarei seu sabor e agradecerei aos céus. Farei valer todas as horas . Trabalharei mais arduamente do que jamais trabalhei e forçarei meus músculos até que chorem de dor, e então prosseguirei.
Cada minuto do dia de hoje será mais frutífero do que as horas do dia de ontem. Meu último dia deve ser meu melhor dia.
Viverei hoje como se fosse meu último dia.
E, se não for, cairei de joelhos e agradecerei aos céus.
“ O ESCRITOR MAÇOM “
quarta-feira, 23 de junho de 2010
RIREI DO MUNDO!!
Nenhuma criatura viva ri, exceto o homem. As árvores podem sangrar quando feridas e os animais no campo gritarão de dor e fome, mas apenas eu tenho o dom de rir, e ele é meu, para usar quando o desejar. De hoje em diante, cultivarei o habito de rir.
Sorrirei e minha digestão será melhor; rirei baixinho e minhas obrigações serão aliviadas; rirei e minha vida se alongará, pois este é o segredo da vida longa, e agora é meu. e principalmente rirei de mim mesmo, pois o homem é mais cômico quando se leva a sério demais. Jamais cairei nesta armadilha da mente. Pois, embora eu seja o milagre da natureza, não sou ainda um mero grão jogado para lá e para cá pelos ventos do tempo? Sei eu realmente de onde vim e para onde vou? Não parecerá tola minha preocupação de hoje, daqui a dez anos? Porque deveria eu permitir que os mesquinhos acontecimentos de hoje me perturbassem? O que pode ocorrer ante este sol, que não parecerá insignificante no rio dos séculos?
E como posso rir, quando confrontado com o homem ou o feito que me ofende de maneira a fazer brotar minhas lágrimas e minhas maldições?
Três palavras ensaiarei dizer, até que se tornem um hábito tão forte que, imediatamente, apareçam em minha mente, a qualquer momento que o bom humor ameace abandonar-me. Essas palavras, passadas pelos antigos, me conduzirão por toda a adversidade e manterão minha vida em equilíbrio. As três palavras são: Isso também passará!
Pois todas coisas mundanas, na verdade, passarão. Quando estiver abatido pelo desgosto, me consolarei que isto também passará; quando estiver envaidecido com o êxito, me advertirei que isto também passará; quando estiver carregado de riqueza, direi para mim mesmo que isto também passará. Pois, em verdade, onde está aquele que construiu as pirâmides? Não está soterrado dentro de sua pedra? E também não serão as pirâmides soterradas pela areia? Se todas as coisas um dia passarão, porque deveria eu preocupar-me com o hoje?
Pintarei este dia com risos; modelarei esta noite em canção. Jamais trabalharei para ser feliz; mas, sobretudo, permanecerei ocupado demais para ser triste. Desfrutarei hoje a felicidade de hoje. Ela não é um grão para ser armazenada numa caixa. Ela não é vinho para ser guardada para o dia seguinte. Deve ser plantada e colhida no mesmo dia e isto eu farei, de hoje em diante.
E, com meus risos, todas as coisas serão reduzidas ao seu real tamanho. Rirei dos meus fracassos e eles desaparecerão nas nuvens de novos sonhos; rirei de meus êxitos e eles se encolherão aos seus reais valores. Rirei do mal e ele morrerá esquecido; rirei da bondade e ela se esforçará e crescerá. Cada dia será triunfante apenas quando meus sorrisos provocarem sorrisos dos outros.
De hoje em diante derramarei apenas lágrimas de suor, pois as de tristeza, de remorso ou frustração não tem valor no mundo, enquanto que cada sorriso pode ser trocado por ouro e cada palavra gentil saída de meu coração pode construir um castelo de amor.
Jamais permitirei tornar-me tão importante, tão sábio, tão imponente e tão poderoso que esqueça de como rir de mim mesmo e do meu mundo. Assim, sempre permanecerei uma criança, pois apenas como criança recebo a capacidade de erguer os olhos para os outros; e, enquanto erguer os olhos para os outros, jamais serei grande demais para a minha cama.
E enquanto rir jamais serei pobre de espírito. É esta, então, uma das maiores dívidas da natureza e eu não mais a desperdiçarei. Apenas com o sorriso e a felicidade posso eu realmente me tornar um êxito. Apenas com o sorriso e a felicidade posso apreciar os frutos de meu trabalho. Se assim não fosse, muito melhor seria fracassar, pois a felicidade é o vinho que aguça o sabor da comida. Para apreciar o êxito devo ter felicidade e o sorriso será o criado que me servirá.
Serei Feliz! Rirei do Mundo !!
Adaptado de “ O Maior Vendedor do Mundo " Og Mandino”
“ O ESCRITOR MAÇOM”
domingo, 20 de junho de 2010
O QUE PODEMOS APRENDER COM O SÍMBOLO PERDIDO? – LANÇAMENTO EM BREVE…CONFIRA!
Lançamento em SET/2010.
“Pelo o que já consegui catalogar, foram mais de 06 títulos (1 autor “profano” nacional e 5 autores profanos americanos ) lançados no Brasil, todos simultaneamente, versando sobre o Livro “O Símbolo Perdido”, e todos, sem exceção, somente tratam de conspirações, Nota de Dólar, Cidade de Washington, Vaticano, e demais “mitos”. Nenhum , absolutamente , nenhum deles transmitem o que realmente é a Ordem Maçônica e o que realmente Dan Brown procurou transmitir à humanidade…..
Sou Leitor voraz sobre assuntos maçônicos, e posso garantir que existem obras totalmente comerciais, produzidas à “ toque de caixa” e obras intuitivas e mais humanas.
Escrever um livro, é conversar com a humanidade, pensem nisso!!”
“ O Escritor Maçom”
Estou muito longe de crer que com o estudo dos símbolos e reflexões obtidas com a doutrina maçônica a qual pratico há um pouco mais de cinco anos, mesmo lançando duas obras literárias de minha autoria sobre assuntos da Maçonaria, além de diversos artigos escritos, palestras, resenhas, compêndios publicados, co-autoria em três obras maçônicas literárias, uma enorme variedade de livros lidos sobre temas herméticos, alquímicos, religiosos, maçônicos em minha vida, enfim, espero ter conseguido dizer tudo o que havia de ser dito acerca das inúmeras citações maçônicas destacadas preciosamente por Dan Brown em seu livro “ O Símbolo Perdido”, lançado no Brasil em novembro de 2009 pela editora Sextante , porém, todavia, posso dizer e deduzir sobre o tema efetivamente inesgotável da interpretação iniciática e filosófica do Simbolismo Maçônico. Meu objetivo fundamental foi e é, pois, o de fazer pensar e refletir individualmente, por ser esta a única maneira com a qual pode só acercar-se à verdade, e o leitor entenderá esta minha citação no decorrer da leitura deste livro quando lançado. ( Previsão para 09/2010 ).
Em outras palavras, não desejo que quem lendo esta coleção de revelações e ensinamentos considere a interpretação e o aprendizado como definitivo, como algo que deve unicamente estudar-se e aprender, como se faz com os livros de textos nas escolas. Os livros que tratam de Maçonaria são e serão para sempre “estudos de simbolismos”, percebam no decorrer da ficção de Dan Brown alvo de nosso trabalho.
Cada Leitor deve esforçar-se em estudar e interpretar individualmente. Assim, pois, com essa obra, estou unicamente oferecendo um guia aos que queiram iniciar-se em sua compreensão, para que, estudando e reflexionando sobre os ditos velados, possa cada qual chegar, por seus próprios esforços, mais além do sentido imediato destas palavras, e descobrir assim aquele Segredo Maçônico que é o tesouro que se guarda do conhecimento de várias tradições que está aí, a vista de todos, mas os olhos profanos não vos deixa enxergar. Com a Leitura deste livro, seus olhos enxergarão além do que é possível e com certeza, colocando os ensinamentos para sua conduta de vida, isto lhe mudará internamente, o seu EU será outro, melhor e mais ativo.
Comparando o conteúdo desta presente coleção de revelações e ensinamentos com o Livro “ O Símbolo Perdido”, o leitor poderá se convencer que a Doutrina Maçônica é uma progressiva revelação da Verdade e que se encontra já toda potencialmente expressa em nosso dia a dia enquanto seres sociais. A cada texto lido você encontrará uma nova, mais profunda, e mais adiantada etapa de sua própria revelação interior. Isto se fará patente também na ligação direta entre um assunto e outro, pois em Maçonaria, tudo é conectado de alguma forma, formando-se apenas um só pensamento.
Na progressiva revelação dos ensinamentos, cada texto é igualmente importante, porém devem serem lidos como um livro de ficção, ou seja, do início ao fim, do primeiro ao último, se abstendo totalmente da leitura randômica, daí a extração do índice de assuntos contidos neste livro, forçando então a leitura seqüencial dos assuntos aqui tratados.
O leitor que realizar perfeitamente sua leitura, tal como recomendo, estará espiritualmente, igual à um Maçom, já que a absorção destas revelações e destes ensinamentos o tornará uma pessoa, com certeza, diferente, assim como recomendo que após a leitura deste livro, volte a ler “ O Símbolo Perdido”, e verá como seus olhos verão coisas além do que você um dia imaginou que poderia entender ou ver. Se o Leitor ainda não leu “ O Símbolo Perdido”, recomendo que o faça, pois ficará mais gostoso, com sabor diferente a leitura destas revelações e destes ensinamentos.
Assim, pois, o Leitor verdadeiramente sábio não será nunca o que se propõe ler aleatoriamente os capítulos de meu livro e no mais curto tempo possível, senão pelo contrário, que concentre todos seus esforços para entender e realizar perfeitamente o entendimento valioso que lhe será transmitido.
Os textos contidos em meu Livro, em sua grande maioria, senão todos, estão relacionados com temas do livro “O Símbolo Perdido”, e faço destaques à vários deles durante a leitura, facilitando o interelacionamento entre ambas obras e fazendo quase que ambos tornem-se obra de um só Livro.
São 67 Citações que foram extraídas com todo cuidado do Livro “ O Símbolos Perdido”, assim como 2 capítulos inteiros esclarecidos em uma linguagem simples e objetiva, enaltecendo todo o ensinamento que são transmitidos de forma velada aos olhos profanos. Todos estas citações e estes 2 capítulos foram devidamente esclarecidos, dentro de minha experiência maçônica e através da pesquisa renitente e contumaz em mais de 171 Obras dos mais variados títulos e classificações, resultando em quase 400 páginas de puro ensinamento nunca antes apresentado à humanidade.
Neste instante vale recomendar a leitura paralela de ambos. Uma experiência inigualável. É a ficção fundindo-se com a realidade, a fantasia com a certeza, a teoria com a prática.
Melhor que aspirar a um conhecimento superior, deve só fazer-se superior a seu próprio conhecimento, sendo esta superioridade íntima a base real de toda superioridade efetiva. E isto não se aplica unicamente a leituras e aprendizados das coisas maçônicas, senão também a vida em todos seus aspectos, da qual aquela é uma fiel e profunda representação simbólica; em qualquer carreira, estado ou condição, será sábio quem melhor aspirar a um melhoramento ou promoção exterior, se esforçando em alcançar o máximo proveito no estado ou condição atual em que se encontre, até que chegue a superar interiormente seu próprio estado, e por conseguinte mais capaz de assumir de uma maneira eficiente as maiores responsabilidades que a vida lhe oferece.
“A Maçonaria é, pois, uma Ciência e uma Arte que deve constantemente aplicar-se na vida; entendam isto todos os Leitores.”
M.J. Outeiro Pinto – JUN/2010.
Uma excelente leitura à todos,
Se desejar reservar o lançamento, entre em contato com moacirjop@superig.com.br
Lembrem-se, tudo que está embaixo é igual ao que está em cima, e tudo que está em cima é igual ao que está embaixo!!
“ O ESCRITOR MAÇOM”
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Cuba não é aqui!! é Lá…bem Longe!!
Ainda me lembro, como se fosse hoje, há mais de 20 anos atrás, quando um grande e atual amigo decidiu por cursar Ciências Sociais na PUC – Campinas. Batalhei incessantemente para que seguisse sua carreira de Técnico Mecânico em um curso de Engenharia….nada consegui…
Quando começou a cursar, de repente sua capital deixou de ser Brasília e passou a ser Havana, tudo era lindo e maravilhoso em Cuba, a solução para um país perfeito…..
Passam-se os anos , é 2008 , e minha sobrinha também resolveu cursar Ciências Sociais na UFMT em Cuiabá…Não bastou 03 semanas de aulas e sua paixão por Cuba aflorou…..
Já estava mais maduro , com 38 anos de vida bem vivida, e alertei-a que Cuba não é bem assim como os ideais sociais à que se referia como referência, a coisa é feia, muito feia….o braço esquerdo e amputado!!
Este vídeo, bem simples…mostra a face mal definida do ideal comunista!!
Bem…Cuba não é referência para nenhum País…e quem usa disso está traindo os próprios ideais humanitários de uma País como o Brasil…
Brasil…ame-o!!
“O ESCRITOR MAÇOM”
quarta-feira, 16 de junho de 2010
SOMENTE MORREMOS SE SOMOS ESQUECIDOS!!
CONHECE-TE A TI PRÓPRIO E SERÁS IMORTAL ...
“Alguns séculos antes de Cristo, vivia em Atenas, o grande filósofo Sócrates.
A sua filosofia não era uma teoria especulativa, mas a própria vida que ele vivia.
Aos setenta e tantos anos foi Sócrates condenado à morte, embora inocente.
Enquanto aguardava no cárcere o dia da execução, seus amigos e discípulos moviam céus e terra para o preservar da morte.
O filósofo, porém não moveu um dedo para esse fim; com perfeita tranqüilidade e paz de espírito aguardou o dia em que ia beber o veneno mortífero.
Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde daquela época já existia essa prática...), que abriu a porta da prisão.
Críton, o mais ardente dos discípulos de Sócrates, entrou na cadeia e disse ao mestre:
- Foge depressa, Sócrates!
- Fugir, por que? - perguntou o preso.
- Ora, não sabes que amanhã te vão matar?
- Matar-me? A mim? Ninguém me pode matar!
- Sim, amanhã terás de beber a taça de cicuta mortal - insistiu Críton.
- Vamos, mestre, foge depressa para escapares à morte!
- Meu caro amigo Críton - respondeu o condenado - que mau filósofo és tu! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim ...
Depois puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou:
- Críton, achas que isto aqui é Sócrates?
E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou:
- Achas que isto aqui é Sócrates? ... Pois é isto que eles vão matar, este invólucro material; mas não a mim. EU SOU A MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates! ...
E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava, chorando, sem compreender o que ele considerava teimosia ou estranho idealismo do mestre.
No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Críton perguntou-lhe, entre soluços:
- Sócrates, onde queres que te enterremos?
Ao que o filósofo, semiconsciente, murmurou:
- Já te disse, amigo, ninguém pode enterrar Sócrates ... Quanto a esse invólucro, enterrai-o onde quiserdes. Não sou eu... EU SOU MINHA ALMA...
E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da FELICIDADE, que nem a morte lhe pôde roubar.
CONHECIA-SE A SI MESMO, O SEU VERDADEIRO EU DIVINO. ETERNO. IMORTAL..."
Assim somos todos nós seres IMORTAIS, pois somos
ALMA,
LUZ,
DIVINOS,
ETERNOS...
Nós só morremos, quando somos simplesmente ESQUECIDOS...
“ O ESCRITOR MAÇOM”
sexta-feira, 11 de junho de 2010
PERSISTÊNCIA – VIRTUDE DAS CONQUISTAS!
Ontem, dia 10/06 , como de praxe, saí do meu trabalho para o almoço familiar a que faço questão todos os dias, com meus filhos e esposa à mesa, acredito muito no ágape familiar para estreitar os laços que nos unem. Durante o trajeto do trabalho até a Escola que minha filha mais velha estuda, liguei o rádio do carro, sintonizei automaticamente a Jovem Pan de Cuiabá ( 93,3 MHZ) e logo comecei a escutar uma entrevista que o “manda chuva” do programa “ PÂNICO”, o Emílio, estava realizando com o “Marcelo Moto Boy”, uma entrevista sadia, gostosa de ouvir, engraçada, cheia de histórias que se confundem com o cotidiano de muita gente…Entre uma pergunte e outra resposta, o tal do “ Marcelo Moto Boy”, quando indagado pelo Emílio sobre suas várias tentativas de sucesso na vida, o exímio “moto boy”, respondeu , entre várias respostas assim: – POSSO NÃO CONSEGUIR DINHEIRO NA MINHA VIDA, MAS DEVEMOS DEIXAR EXEMPLOS BONS PARA NOSSAS CRIANÇAS, E PARA A MINHA FILHA DEIXO O EXEMPLO DA PERSISTÊNCIA!!!…….
-x-
…Dizem que no Oriente, os touros jovens são testados de uma certa maneira para o combate na arena. São levados, um a um para o circo, onde lhes é permitido atacar o picador que os ferreteia com uma lança. A bravura de cada touro é então avaliada com cuidado segundo o número de vezes que demonstra boa vontade para investir, apesar da ferroada da lâmina.
Do mesmo modo somos testados pela vida. Se persistimos, se continuamos a tentar, se continuamos a investir, teremos êxito.
Persistir até alcançar êxito, essa é a vanguarda de nossas ações.
Não chegarmos a este mundo numa situação de derrota, nem o fracasso corre em nossas veias. Não somos ovelhas à espera de que nosso pastor nos fira, mas leões , e se recusam a falar, andar e dormir com ovelhas. Não ouçamos aqueles que se queixam, pois queixar-se da vida é uma doença é contagiosa. Eles que se unam à ovelhas.
O matadouro do fracasso não é o nosso destino.
Os prêmios da vida estão no fim de cada jornada, não próximos do começo; não nos é dado saber quantos passos são necessários a fim de alcançar o objetivo. O fracasso pode ainda se encontrar no milésimo passo. O êxito, contudo, se esconde atrás da próxima curva da estrada.
Jamais saberemos a que distância está, a não ser que dobre a curva.
Sempre daremos um passo avante. Se este for em vão, daremos outro e mais outro.
Em verdade, dar um passo de cada vez não é difícil.
Não podemos considerar o esforço de cada dia senão como um golpe do meu machado no poderoso carvalho. O primeiro golpe pode não causar tremor na madeira, nem o segundo, nem o terceiro. Cada golpe pode ser insignificante e parecer de nenhuma conseqüência. Contudo, a custo de pequenos golpes, o carvalho finalmente tombará. Assim também será com os nossos esforços de hoje.
Somos comparáveis a uma gota de chuva que lava a montanha; A formiga que devora o tigre; à estrela que ilumina a terra; ao escravo que constrói uma pirâmide.
Construiremos nossos castelos com um tijolo de cada vez, pois sabemos que pequenas tentativas repetidas completarão qualquer empreendimento.
Jamais aceitaremos a derrota, e retiraremos de nosso vocabulário palavras e expressões como: “desistir”, “não posso”, “incapaz”, “impossível”, “fora de cogitação”, improvável”, “fracasso”, “impraticável”, “sem esperança” e “recuo”, pois são palavras e expressões de tolos. Evitaremos o desespero, mas se essa doença da mente nos contagiar, então prosseguiremos, mesmo em desespero.
Labutaremos e toleraremos, ignoraremos os obstáculos sob nossos pés e manteremos nossos olhos firmes nos objetivos acima de nossa cabeça, pois sabemos que onde um deserto árido termina, a grama verde nasce.
Cada olhar de desânimo que encontrarmos, apenas nos preparará para o sorriso que chega. Cada infortúnio com que nos depararmos trará conosco a semente da sorte do amanhã. Devemos ter a noite para apreciar o dia. Devemos fracassar freqüentemente para ter êxito uma vez.
Cada obstáculo considerarei como um mero atraso em relação ao nosso objetivo .
Esqueceremos os acontecimentos do dia anterior, sejam eles bons ou maus, e saudaremos o novo sol com a confiança de que este será o melhor dia de nossas vidas.
Até onde o fôlego nos acompanhar, persistiremos. Pois agora começamos um dos maiores princípios do êxito;
Se persistirmos o bastante, venceremos
Nós persistiremos. Nós Venceremos.
“ O ESCRITOR MAÇOM “